Liberdade de informação
ELEITOS ALÉRGICOS À CRITICA
UMA EPIDEMIA PORTUGUESA
JAE, O MIRANTE, 13/05/2021, com a devida vénia
"Uma notícia mais desfavorável, ou um texto de opinião mais amargo, ou irónico, é o fim do mundo para certa gente que faz do trabalho de serviço público um projecto pessoal e intransmissível. Jornalismo e profissão de jornalista é coisa que não cabe na cabeça de certa gente que está cega por ter tanto poder e tanto dinheiro para gerir e que governa e gere mal e porcamente como se diz na gíria. Jornalismo que faça o escrutínio dos poderes deles, e dos seus camaradas, que tome partido, que dê opinião, que contribua para o esclarecimento e o debate, pode ser considerado perseguição, terrorismo, manifestação de ódio, entre outros mimos. Tal como nos tempos da outra senhora, de que alguns já não se lembram, outros nem sequer sabem avaliar, quem não está do nosso lado é contra nós. Pois que se danem mais as suas certezas, azias, incapacidades e falta de cultura geral para entenderem a sociedade em que vivemos e o direito à informação livre."
Nunca fui, nem sou, nem pretendo vir a ser jornalista de carteira profissional. Apenas procuro intervir como cidadão nos assuntos que a todos implicam, sempre respeitando a verdade e a ética. AR
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