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Nomeação do provedor
O homem também tem qualidades
Autarquia
Habemus provedor, mas à rasca...
Desenvolvimento económico
JAVALIS MIGRANTES
A morte do buxo da Mata
É como pôr um calhau numa gaiola e esperar que cante
Olhando para a foto supra, com operadores especializados a preparar-se para pulverizar o que resta do buxo na Mata dos sete montes, veio-me à ideia que era capaz de ficar muito mais barato meter um calhau numa gaiola e esperar que cante, em vez de gastar dinheiro com insecticida, e ficar aguardando que o buxo seco por falta de rega acabe por ressuscitar. Mas logo veremos, mesmo se o tempo dos milagres também já lá vai...
Ainda o disparate do pseudoprovedor municipal
Comemoração do 25 de Abril na AMT
“LIBERDADE(S)”
Opinião
David Cascaes - PSD
De 1974 a 2023, 49 anos passaram e temos o privilégio de por mais um ano solenemente comemorar a LIBERDADE, nesta Sessão da Assembleia Municipal, no órgão representativo dos Valores primordiais e fundamentais desta ainda frágil Democracia.
Faço parte de uma geração que recebeu o dote da liberdade de pensar, participar e discordar. Mas também faço parte de uma geração que tem o peso da responsabilidade. A responsabilidade de cuidar.
O 25 de Abril é, para todos nós, antes de mais, um rasgo com o passado, um sinónimo de Liberdade. O 25 de novembro um sinónimo de estabilidade necessária e o nascimento de uma democracia que se vem construindo até aos dias de hoje.
Podia agora aqui divagar numa busca incessante de significados para a liberdade. Podia proferir palavras perfumadas e cheias de aromas filosóficos, podia hoje até ser poeta e rasgar-me em rimas, mas não o vou fazer. Porque na verdade é simples, a Liberdade é na sua essência um valor inseparável da condição humana que, independentemente da importância que lhe atribuímos, reveste o nosso corpo de cima a baixo e nos protege.
A mudança de regime verificada com a conquista da liberdade foi resultado de um esforço de gerações de lutadores audazes e perspicazes, na busca diária de alcançar um sonho: o de construir um país melhor.
Os nossos antepassados foram uns heróis, o meu avô foi um desses heróis. Lutou à sua maneira contra a falta de liberdade, e de alguns princípios e valores com os quais não se revia.
O meu avô ouvia a BBC debaixo dos cobertores, o meu avô, por represália, foi afastado do que mais gostava de fazer, que era ensinar. Tenho orgulho dele.
Sou fruto de uma democracia, já nasci em liberdade, mas cresci a ouvir estas e outras histórias contadas pelos mais velhos. Por isso prezo a liberdade, por isso sei o que é sonhar.
Cada geração tem os seus desafios para enfrentar, a dos meus avós enfrentou a ditadura, deu-nos a liberdade e lançou os alicerces para um país melhor.
Às gerações seguintes cabe cuidar e preservar. Não basta receber um legado, é preciso cuidar e acrescentar algo para futuro.
Sem hesitar tolamente, àquilo que ainda precisamos corrigir, convém manter a frisante pedagogia da liberdade e da democracia.
Entre altos e baixos, dias melhores e dias piores, ainda temos um largo caminho pela frente, com um franco risco de perdermos a liberdade no meio do caminho.
Quase cinco décadas depois deparamo-nos com um desafio pertinente. Numa sociedade altamente tecnológica, onde as redes sociais começam a ser um retrato da meia-verdade e numa sociedade onde a escola começa a dar sinais de cansaço, como transmitir às novas gerações o valor da liberdade conquistada? Como transmitir valores às novas gerações dão a liberdade como adquirida?
É decerto preciso rejuvenescer a mensagem da liberdade!
A liberdade da qual não podemos abdicar a todo o custo e que por isso temos a obrigação de cuidar.
A liberdade de expressão que devemos cultivar e proteger da ofensa gratuita dos mediatismos políticos.
Fala-se muito da necessidade da democracia trilhar novos caminhos. Por esse motivo digo - é bom estarmos constantemente insatisfeitos! Eu sou um eterno insatisfeito, que por regra “não come e cala”! Uma expressão da minha avó, que hoje reconheço como um bom ensinamento.
Hoje vive-se para o imediato, com foco no sucesso a um qualquer preço, um protagonismo e uma vaidade que despreza os legítimos interesses do próximo e, até mesmo, o compromisso solidário entre as gerações passadas e as futuras, que é a garantia da dignidade das pessoas e até da sobrevivência das nações.
Todos sabemos que a democracia é uma obra inacabada, sempre em construção. Dessa forma, todos os dias temos que lutar incansavelmente, para que se obtenha uma democracia mais robusta, cumpridora e respeitadora dos mais básicos direitos Humanos. A LIBERDADE.
A Revolução de 1974 não se esgotou na ação armada: deu liberdade de imprensa; libertou presos políticos; trouxe as pessoas para a rua e abriu caminho à organização dos partidos políticos. Mas a Revolução também conheceu alguns tristes exageros de má memória nos meses que se lhe seguiram. Não nos podemos esquecer!
Parte da população portuguesa nasceu e cresceu já em plena democracia e dessa forma os mais novos tendem pensar que foi e será sempre assim, mas não foi e poderá não ser sempre assim! Desenganem-se!
Não convém marginalizar o perigo que a Liberdade representa para alguns. Não podemos fingir que não vemos os fatores de crise da democracia representativa. Há um hiato de credibilidade dos responsáveis face aos cidadãos, que descredibiliza e anula a liberdade e as nossas ações; estiveram e estão em curso instrumentos letais para o respeito da privacidade das pessoas e para o seu direito de formarem opinião em consciência.
Como se combate? Com insatisfação! Com voz alta! Não comam tudo…e não se deixem calar!
Alguns de vós poderão estar a pensar que estou a cair no exagero. É legítimo pensarem assim, não fossemos todos nós livres de pensar.
Contudo, em primeira mão, nos últimos três anos, tenho assistido a inúmeras situações que me inquietam e me levam a crer que a nossa democracia está posta à prova e a nossa liberdade colocada a jogo.
A governação nacional no poder anda nervosa, insegura e transmite instabilidade desnecessária. As governações locais no poder idem. Enfim, não há semana sem circo.
Já assisti a atitudes autocráticas e absolutas, inclusive de dirigentes políticos locais, indivíduos que sentem ser donos da herdade e da liberdade. Algo semelhante, talvez, só em regimes do passado.
Já senti muito levemente na pele a atitudes pidescas por parte do poder e da autoridade.
Sinto que o nervosismo social está instalado e começa a consumir a sociedade. Por isto tudo é necessário cuidar da liberdade!
Cuidar da liberdade não é uma questão de lei, até porque as que temos já são em demasia. É simplesmente uma questão de consciência e de comportamento individual.
Políticos, académicos, professores, artistas, jornalistas, profissionais variados, religiosos, empresários e cidadãos anónimos, todos, mas mesmo todos, têm uma quota-parte de responsabilidade pelo presente e pelo futuro, e pelo progresso deste nosso-Portugal.
Não podemos esperar que as governações se transformem ou regenerem sozinhas. Temos que ser nós a fazer por isso como, outrora, outros fizeram com audácia.
Sei que o tempo passa e as memórias se vão embaciando, mas a história está escrita e essa não pode ser apagada com uma simples borracha.
Não posso terminar este meu esboço, sem antes recordar Francisco Sá Carneiro, um dos últimos heróis românticos, que sempre lutou e sonhou por um Portugal melhor, e que por fim deu a vida pela Liberdade.
A dívida que todos nós temos para com Francisco Sá Carneiro é grande e obriga-nos a cuidar permanentemente da Liberdade, sob pena de ser roubada no futuro.
Cuidemos e reguemos a LIBERDADE!
Viva a LIBERDADE!
Viva aos avós de todos nós!
“Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino. E vão lá desdizer
o sonho do menino Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!”
- Miguel Torga
David Cascaes
Grupo Municipal do PSD de Tomar
"Quem semeia ventos colhe tempestades"
OPINIÃO
NEM COM MAIORIA ABSOLUTA
Tiago Carrão - PSD
A gestão do Município de
Tomar, responsabilidade da maioria socialista, evidencia cada vez mais a falta
de ambição, a desmotivação, o cansaço e, acima de tudo, a incapacidade de
desenhar e implementar as soluções para romper com a estagnação que o concelho
tem vivido nos últimos anos.
Uma governação socialista
que, ao fim de 10 anos, está em fim de ciclo, está esgotada! Nem com maioria
absoluta, se vislumbra o tal “caminho certo” proposto aos eleitores tomarenses
nas eleições autárquicas de 2021. As opções, as prioridades e as preocupações
não vão ao encontro daquelas que são verdadeiramente as necessidades do
concelho e dos tomarenses.
O documento da Prestação
de Contas do Município de Tomar relativo ao ano de 2022, apresentado pela
governação socialista, não deixa margens para dúvidas. Vejamos apenas alguns
exemplos:
·
Taxas
de execução das Receitas e Despesas na casa dos 70%: os objetivos ficaram por concretizar
ou o Orçamento estava inflacionado;
·
Taxas
de execução das Despesas de Capital e das GOP/PPI na casa dos 50%: quase metade
dos investimentos previstos para 2022 ficaram por cumprir – seriam apenas
meras intenções e promessas para constar no Orçamento?
·
As
Despesas ultrapassaram as Receitas: a Câmara Municipal, governada pela maioria
socialista, gastou mais 2.223 milhões de euros do que recebeu;
·
O
sector do Turismo teve uma execução de 70%, contrastando com a Economia
Local que executou apenas 30%: os investimentos adiados no Parque
Empresarial/Zona Industrial são um reflexo desta opção;
·
As
Despesas Correntes aumentaram mais de 2.8 milhões de euros (13,4%) em apenas
um ano;
·
As
Despesas com Pessoal, que representam 51,6% das Despesas Correntes, aumentaram
40% em 4 anos: em 2018 eram de 8.740 milhões de euros e em 2022 atingiram
os 12.391 milhões de euros; em 2023, podem chegar perto dos 15 milhões. Este
desgoverno não só condiciona a gestão municipal no presente como hipoteca o
futuro da governação autárquica;
·
Os
Fornecimentos e Serviços de Terceiros quase duplicaram em 2 anos: em 2022
eram 8.295 milhões de euros quando em 2020 eram de 4.398 milhões de euros;
·
Os
“Estudos, pareceres, projetos e consultadoria” subiram 582 mil euros
face a 2021 (quando os investimentos ficaram muito longe do que foi anunciado);
·
Os
“Ajustes Diretos” são a regra nas aquisições: os simplificados
representam 91,3% dos procedimentos das aquisições, para além de 60 ajustes
diretos do regime geral;
·
Derrapagens
nas obras públicas
que levam a custos excessivos: os trabalhos a mais e os trabalhos
complementares, praticamente em todas as obras, representam centenas de
milhares de euros que saem dos cofres municipais, ou seja, dinheiro dos
contribuintes desperdiçado pela má gestão de obra. Para não falar dos
constrangimentos e das dificuldades criadas aos tomarenses pelos enormes
atrasos nos prazos de execução das obras.
Em artigo de opinião,
aquando da apresentação das Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para
2022, após análise da falta de motivação, estratégia e ambição do documento,
referi que: “Exige-se mais!”. E, mesmo assim, a governação socialista nem um
plano “poucochinho” foi capaz de executar em condições.
Este não é,
garantidamente, o rumo que o PSD ambiciona para Tomar. É por isso que votámos
contra o Orçamento e, também por isso, que votámos contra a Prestação de
Contas. Esta é a única forma de honrar o nosso compromisso com os tomarenses:
votar contra esta gestão municipal socialista, é votar a favor de Tomar!
Acredito que, cada um de
nós tomarenses, tem ao longo dos últimos anos constatado que o descalabro do
“caminho cada vez mais incerto” da gestão municipal da maioria socialista vai
muito além do impacto nas “contas” que vimos nestes documentos. O impacto é
visível no dia-a-dia, na incapacidade em projetar o futuro, na falha em reter e
atrair investimento e talento, na falta de atenção para com os tomarenses e as
suas necessidades reais.
Os tempos que vivemos
exigiam mais da governação municipal e a maioria socialista já deixou bem claro
que não é capaz de mais. Tomar precisa e merece melhor!
Tiago Carrão
Vereador da Câmara
Municipal de Tomar, eleito pelo PSD
Presidente do PSD de Tomar
25 DE ABRIL SEMPRE?
Política local
Porque somos assim?
Política concelhia
Já começou a grande manobra final
Entretém de funcionário
O papagaio Boavista
TOMAR POSIÇÃO POR TOMAR. SEMPRE!
"António Pina
Não se sabe que “posição” querem que a câmara tome. Tomar é uma cidade a perder população ativa, sem economia que conte e um lugar de cafes, restaurantes e dormidas para turistas. Importante é ter lares para a terceira idade e um Santa Casa que cuide dos reformados necessitados. Para tratar de registos tem Leiria ou Torres Novas." in Tomar na rede
O desleixo, a vigarice
e o que resta da informação livre em Tomar
Iniciado o combate ao fungo das sebes de buxo na Mata dos Sete Montes | Tomar na Rede
Política à nabantina
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