A notícia é do CM e o título à moda da casa. Algo equívoco. Na verdade, os referidos monumentos não vão para os privados. Mantêm-se na posse do Estado. conforme se lê no texto. São apenas concessionados a privados, mediante contratos claros e rentáveis.
Era agora, se tivéssemos uma câmara com suficiente envergadura de asa, que se poderia apresentar um plano conjunto para o turismo local, para os próximos 10 anos. Esse plano passaria por obter do Estado a administração do Convento de Cristo, uma vez que não faz qualquer sentido que um monumento Património da Humanidade seja gerido a partir do palácio da Ajuda, a mais de cem quilómetros, e tenha como responsável máxima uma chefe de divisão que não tem vivência tomarense e de turismo moderno pouco ou nada sabe como profissional, até prova em contrário.
Obtida essa cedência e concluído o projecto, a autarquia abriria então um concurso para a concessão do monumento. A qual englobaria o estacionamento cá em baixo na cidade, a construção e subsequente exploração de uma dupla escada rolante enterrada entre o parque P 1 e a entrada do Convento, a exploração turística, a exploração hoteleira e a animação cultural do mesmo.
Estou certo que, com um projecto bem estruturado e uma garantia de estabilidade para 10 anos no mínimo, não faltariam candidatos credíveis. A começar por José Cristóvão, que já deu bastas provas do seu empenho em prol do turismo tomarense.
Recentemente, a senhora presidente da câmara disse publicamente que a autarquia pretendia a gestão partilhada do Convento de Cristo. Foi a surpresa geral. Designadamente porque ninguém percebeu para que poderia servir tal modelo. Que até já existe em parte. É o IGESPAR que dirige o monumento, contrata os seus funcionários e cobra as respectivas entradas, o que lhe rende mais de um milhão de euros/ano, mas é a câmara que assume a (má) iluminação parcial daquele monumento. Resultado: Há mais de um ano que a torre de menagem do castelo templário desaparece durante a noite, porque os respectivos projectores deixaram de funcionar e ainda não terá havido tempo para os reparar...
Recentemente, a senhora presidente da câmara disse publicamente que a autarquia pretendia a gestão partilhada do Convento de Cristo. Foi a surpresa geral. Designadamente porque ninguém percebeu para que poderia servir tal modelo. Que até já existe em parte. É o IGESPAR que dirige o monumento, contrata os seus funcionários e cobra as respectivas entradas, o que lhe rende mais de um milhão de euros/ano, mas é a câmara que assume a (má) iluminação parcial daquele monumento. Resultado: Há mais de um ano que a torre de menagem do castelo templário desaparece durante a noite, porque os respectivos projectores deixaram de funcionar e ainda não terá havido tempo para os reparar...
Uma vez que a nossa câmara é como está à vista, resta esperar que o movimento Todos por Tomar e/ou outros do mesmo tipo venham a assumir a ideia da concessão conforme exposta sucintamente acima, como eixo da sua candidatura e futura actuação, se eleitos. Aqui deixo o alvitre e ofereço a minha fraca ajuda, caso dela venham a necessitar para aprofundar a proposta. Vamos a isso?!?
Mas nada de ilusões. Não bastam algumas frases bonitas. O turismo moderno é uma arte toda feita de execução, em que os erros se pagam muito caro.
Mas nada de ilusões. Não bastam algumas frases bonitas. O turismo moderno é uma arte toda feita de execução, em que os erros se pagam muito caro.
anfrarebelo@gmail.com