Quando escrevi há dias, metaforicamente, que o insidioso e anónimo comentador estava decerto sentado na sanita quando escreveu, tendo em conta o resultado publicado, diz que menti. Afinal garante que estava sentado "numa almofada folgazona", seja lá isso o que for. Mas em contrapartida nada esclarece quanto à forma, conteúdo ou qualidade do escrito por si então produzido. É pena.
Quando avancei que a comparação entre a saída do vereador Serrano e o corriqueiro conto infantil do rei que vai nu me parecia pouco adequada, detalhando até que na realidade local terá havido mais de dois alfaiates aldrabões, escreve ele que voltei a mentir. Afinal, esclarece só agora e como se eu fosse um néscio nessa matéria, tratava-se apenas da transcrição literal do citado conto. Mas nada acrescenta quanto à evidente desadequação entre o aludido texto literário e o problema Serrano. Que continua assim por esclarecer em boa parte. É outra vez pena.
Finalmente, assevera que menti pela terceira vez, "em matéria do [meu] interesse - a defesa aflitiva do renunciado eleito -vá-se lá saber porquê, quando [deturpo e altero] a sequência e cronologia dos acontecimentos vividos pelo personagem, porque alguém foi posto no olho da rua..." Perante tais enormidades e evidentes dislates, sou forçado a perguntar: Quando escreveu semelhante relambório, sentado na sanita ou na aludida almofada, o meu assanhado contraditor anónimo estava mesmo são, sóbrio, sereno e na plena posse de todas as suas faculdades? Onde é que conseguiu pescar essa balela do meu "interesse na defesa aflitiva do renunciado eleito"?
Que o dito e visivelmente peculiar anónimo não goste da minha prosa, ou a ache agora embaciada, está no seu direito. Que não concorde de todo com aquilo que escrevo, idem idem. Agora que pretenda fazer crer aos leitores que eu minto sempre e quando a minha interpretação dos factos não coincide com a orientada e marcada narrativa dele, isso não! Não posso calar nem consentir! Porque sei tratar-se na realidade da posição de determinada força política.
Acresce que toda esta sua prosa insidiosa, plena de prosápia, foi mandada para o Tomar na rede e não para aqui, como seria lógico, uma vez que sou eu o alvo e o texto comentado foi difundido aqui e não no outro blogue. Daí resultou que só tive conhecimento de tal obra-prima de dissimulação e de má-fé graças à ajuda de pessoa amiga, que a leu e me alertou. Qual foi afinal a vera intenção do anónimo e/ou de quem lhe puxa os cordéis de comando? Poupar-me a emoções mais fortes? Tentar evitar a minha resposta? Se foi, pode descansar. Vivo há tantos anos neste purgatório tomarista que praticamente já pouco ou nada me surpreende ou abala. E se tentaram evitar que eu respondesse, perderam.
Acresce que toda esta sua prosa insidiosa, plena de prosápia, foi mandada para o Tomar na rede e não para aqui, como seria lógico, uma vez que sou eu o alvo e o texto comentado foi difundido aqui e não no outro blogue. Daí resultou que só tive conhecimento de tal obra-prima de dissimulação e de má-fé graças à ajuda de pessoa amiga, que a leu e me alertou. Qual foi afinal a vera intenção do anónimo e/ou de quem lhe puxa os cordéis de comando? Poupar-me a emoções mais fortes? Tentar evitar a minha resposta? Se foi, pode descansar. Vivo há tantos anos neste purgatório tomarista que praticamente já pouco ou nada me surpreende ou abala. E se tentaram evitar que eu respondesse, perderam.
Outro sinal que julgo curioso e muito significativo é o conteúdo do último e demasiado concordante comentário, anónimo como não podia deixar de ser, também acima reproduzido, e que até agonia com tanto cheiro a ranço. Lê-se e pensa-se inevitavelmente nas missas: -Palavra do senhor! clama o celebrante. -Amem! respondem em coro os fiéis. Infelizmente para si, anónimo, e demais irmãos na doutrina, já todos os que andamos nesta faina há muitos anos sabemos bem que só há na sociedade portuguesa duas organizações capazes de orquestrar coisas assim. Não as nomeio por pudor, mas os leitores deduzirão facilmente.
Concluiu o amável contraditor anónimo com esta bem burilada frase, com algo de queirosiano: "E porque, com ruins defuntos não se deve gastar muita cera, por aqui definitivamente se fica! Desde que algo lido em matéria de religião, mesmo qualquer ateu materialista sabe bem que é justamente com os "ruins defuntos" que se deve gastar mais cera. Justamente para tentar que consigam enfim abandonar o purgatório, rumo ao Céu dos bons e dos justos.
Um sítio que na minha tosca opinião o ora infeliz contraditor anónimo nunca alcançará decerto. Sobretudo desde que o Ramon Mercader usou a picareta de mina para assassinar o outro, a mando de quem sabemos. E de tudo o que se seguiu durante décadas por essa Europa fora, acobertado pelo silêncio cúmplice dos comparsas daqui. Mas isso já é outra história. As ideias e o modus operandi é que pelos vistos ainda perduram por estas bandas. Infelizmente.
anfrarebelo@gmail.com
anfrarebelo@gmail.com
Após leitura dos comentários dos anónimos (pessoas julgo Eu que não se querem dar a conhecer e como tal acobardaram-se ao comentarem, daí serem consideradas pessoas cobardes) a um seu comentário, só tenho a dizer e afirmar de que, cada vez mais à interesses recônditos que pairam sobre a Bela Cidade de Tomar, fazendo com que a mesma permaneça como uma Aldeia em ponto grande neste Nosso Portugal. Tenho finalmente só a acrescentar de que, hoje o que é preto para os agentes partidários, amanhã será branco caso seja necessário (para o interesse de cada ...).
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