Volvidas mais de quatro décadas de poder democrático, tenho a impressão que aqui em Tomar ainda há eleitos que, estando na oposição, não sabem realmente qual é o seu papel...e a sua obrigação para com os eleitores, que somos afinal todos nós. Provavelmente porque, não havendo por enquanto cursos rápidos de formação política, mesmo no Politécnico local, nunca ninguém lhes demonstrou que oposição é quase sempre debate, protesto, contestação, discordância, abstenção comentada, voto contra explicado. E só raramente negociação e compromisso. A regra e a excepção, por assim dizer.
Sem nunca esquecer que é muito difícil haver bom governo sem uma boa e forte oposição. Os mandatos de António Paiva, que também fez obra útil, embora infelizmente minoritária, aí estão para o demonstrar. E todos os outros. Porque afinal, em mais de 40 anos que obras valorosas tem a oposição para apresentar? Não era nem é o seu papel? Neste caso, que estão lá a fazer? Só para lembrar que existem?
Sem nunca esquecer que é muito difícil haver bom governo sem uma boa e forte oposição. Os mandatos de António Paiva, que também fez obra útil, embora infelizmente minoritária, aí estão para o demonstrar. E todos os outros. Porque afinal, em mais de 40 anos que obras valorosas tem a oposição para apresentar? Não era nem é o seu papel? Neste caso, que estão lá a fazer? Só para lembrar que existem?
Tudo isto para vincar que o actual contexto autárquico tomarense é largamente favorável à oposição, caso esta saiba e queira aproveitar. Não tem sido o caso até agora. Infelizmente para todos.
Foto Manish Swarup/AP/Le Monde
Tibetano imolando-se pelo fogo, para protestar contra a ocupação do Tibete pela China. Uma forma extremamente corajosa de contestação, de quem nunca foi eleito para isso, mas não quer renunciar ao livre exercício do seu direito e dever de cidadania. No Tibete, que fica nos Himalaias, a mais de 3 mil metros. É outra atitude, noutra altitude. E Tomar até fica numa cova...
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