terça-feira, 6 de setembro de 2016

Estranha forma de trabalhar

Na Avenida Melo e Castro, ali entre a Rotunda do Quartel 15 e a do Continente, também conhecida como avenida Talon, passa-se algo de muito estranho. Alguém por enquanto desconhecido mandou marcar  e depois furar o passeio da direita, no sentido quartel > supermercado:




São (por enquanto?) uns 6 ou sete buracos, em pleno passeio, com cerca de 20 cms de diâmetro e considerável profundidade. Como forma de  sinalização, limitaram-se a colocar rama das tílias ou simples canas. Assim tipo desenrasca. Tratando-se de uma artéria onde vários cidadãos fazem normalmente as suas caminhadas diárias, se alguém resolver retirar tão curiosa sinalização, para ver de que se trata, e posteriormente  outro alguém se magoar, de quem será a culpa? Do cidadão pedestre distraído?
Nesta abençoada terra onde nasci e que adoro, há cada vez mais coisas bizarras, bem sei. Mas neste caso, quer-me parecer que a câmara ou a ACT terão uma palavra dizer e com a urgência possível. Ou estarei enganado? 
É que há formas mais modernas de trabalhar. Inclusivé sinalizando como mandam as normas e colocando em cada caso painéis com a identificação da empresa e do dono da obra, conforme especificam as directivas europeias. Ou só fazemos parte da UE quando se trata de sacar fundos em Bruxelas?
(Esta notícia é mais estilo Tomar na rede. Mas para não andar sempre a massacrar o Zé Gaio -que até a pode citar ou reproduzir integralmente, se desejar- abriu-se uma excepção.)

Actualização

Nova passagem no local permitiu constatar o óbvio: São obras da câmara, executadas por trabalhadores da autarquia. Decorridos mais de 15 anos, constataram finalmente que faltavam por ali mais algumas chapinhas. Uma limitando a velocidade a 50 kms/hora, outra proibindo o estacionamento, outra ainda indicando o parque de estacionamento e a respectiva entrada. É que se pode classificar como pensar depressa.
De forma que temos agora mais meia dúzia de buracos bem no meio dos passeios, ornamentados com rama das tílias e/ou canas, à laia de sinalização. Numa evidente demonstração de falta de respeito pelas leis do país e pela segurança dos cidadãos pedestres pagadores de impostos.
Creio que nem sequer se trate de má vontade. Simples desmazelo, ignorância crassa e lei do menor esforço. Do tipo "pra quê estar com mais trabalho? Próquié bacalhau basta".
Mas se já nem as entidades oficiais, mesmo as votadas pela população, conseguem que os seus trabalhadores respeitem as normas oficiais mais elementares, para onde vamos? Bem sei que este caso não é de uma gravidade extrema em termos de segurança, ainda que... Mas quando for?!?
Pobre terra...

1 comentário:

  1. Exatamente, pobre terra,Já ninguêm se lembra do estado da estrada de Palhavã, porque entretanto veio o verão, todos se calaram foram de férias, agora quando começar a chover outra vêz aqui estam eles no facebook e quejandros a ladrar alto mas a assobiar pro lado quando nada se passa, passe a espreção POBRE GENTE.

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