Rede social Facebook
Por favor, arranjem gente mais qualificada...
É a segunda vez que acontece, em poucos meses. Na primeira, era um cavalheiro muito bem vestido, ex-fuzileiro, com residência em Genève - Suiça, e um apelido tomarense conhecido, que me abstenho de citar, por respeito pela intimidade de quem não está na política. De repente, apareceu nos comentários do Facebook, com uma escrita média na forma, mas pouco aceitável no conteúdo. Vocabulário usado: vigarista, malandro, otário, vai trabalhar....
Após duas ou três respostas educadas, numa das quais vincava a minha tristeza como ex-combatente ao ler coisas assim, escritas por um fuzileiro, e insinuava que provavelmente alguém lhe pagava, o inesperado assédio cessou.
De supetão, apareceu agora um segundo caso, com residência em Porto Alto, usando o mesmo vocabulário pouco aceitável do anterior e chegando ao cúmulo de escrever "vai trabalhar para as obras", depois de me apodar de vigarista e otário. A indiciar que as instruções são as mesmas e pouco adequadas ao contexto.
Respondi-lhe de forma mais incisiva, acusando-o de estar ao serviço da Câmara para "semear merda" no Facebook, o que o terá inibido de continuar. Não tenho obviamente qualquer prova de que a maioria socialista local esteja a financiar tão tristes casos. Mas o facto de aparecerem assim tão inesperadamente, num ambiente que não é o deles e ao qual nada os liga, parece demonstrar que foram contratados por alguém para "semear merda", como se diz na gíria informativa. Uma versão portuguesa das fake news.
É claro que a presidência da Câmara, se questionada, vai garantir a pés juntos e até, se necessário, jurar por todos os santinhos, que não tem nada a ver com as diatribes referidas. Certamente. Têm contudo, até final do ano, um contrato generoso que já li parcialmente, com uma agência de comunicação, que dá para essas e outras coisas. Resta-me portanto, na qualidade de contribuinte, pedir que reclamem junto da tal agência, se for o caso, no sentido de futuramente terem maias cuidado com as pessoas que contratam. Mesmo para semear merda, é preciso estar à altura da tarefa, e não levantar suspeitas. Caso contrário só envergonham os mandantes.
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