sábado, 22 de abril de 2023


O escândalo da falta de funcionários no Registo Civil 

TOMAR POSIÇÃO POR TOMAR. SEMPRE!

"António Pina

Não se sabe que “posição” querem que a câmara tome. Tomar é uma cidade a perder população ativa, sem economia que conte e um lugar de cafes, restaurantes e dormidas para turistas. Importante é ter lares para a terceira idade e um Santa Casa que cuide dos reformados necessitados. Para tratar de registos tem Leiria ou Torres Novas." in Tomar na rede

O comentário acima mostra que, também na área da intervenção política, as coisas não estão nada bem em Tomar. O seu autor, acobertado no anonimato, tem bom estilo epistolar e manifesta-se amiúde. A evidenciar que deve tratar-se de alguém que era de oposição já antes do 25 de Abril. Ia até jurar que o seu primeiro nome nem  é António, mas Fernando, não fora o medo de errar, pois ao contrário dele e de tantos outros, não pretendo ter sempre razão.
Que um cidadão assim, aparentemente da honesta velha esquerda, ouse escrever em 2023 e em Tomar, "Não se sabe que "posição" querem que a câmara tome", mesmo tendo em conta a normal e saudável divergência de opiniões em democracia plena, suscita inevitavelmente uma pergunta agastada: Como assim?!?
No ordenamento político português, as câmaras municipais existem para quê? Para subsídios, casinhas, comezainas, empregos e eventos à borla? Ou também e sobretudo para assegurar a prossecução de acções tendentes a propiciar o desenvolvimento local, os serviços essenciais  e o progresso em geral?
Perante o escândalo de uma Conservatória do registo civil reduzida a três funcionários, num concelho europeu de 40 mil habitantes, qual é a obrigação evidente da maioria local no poder? Protestar e pugnar por melhores serviços públicos que dependem do governo central? Ou, pelo contrário, "não fazer ondas", para se manter nas boas graças dos camaradas governantes, tendo em vista futuras nomeações de favor? Se não forem os eleitos, que para isso se disponibilizaram publicamente, a defender os interesses de Tomar e dos tomarenses injustiçados, quem o vai fazer?
Em conclusão, respondendo à dúvida implícita de António Pina, está-se mesmo a ver "que "posição" querem que a câmara tome". A defesa intransigente, e sem concessões partidárias, dos interesses da cidade e do concelho, sempre que estejam em causa questões essenciais, como é o caso. Doa a quem doer! Tomar deve estar sempre em primeiro lugar para os tomarenses!


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