quarta-feira, 19 de abril de 2023


Mais uma machadada no abalado prestígio tomarense

UMA MOCADA 

NA CADUCA CAGANÇA TOMARISTA

Registo Civil de Tomar deixou de fazer casamentos | Tomar na Rede

A  notícia é do Tomar na rede (ver link supra), e terá caído como um balde de merda na cabeça dos governantes locais, e respectivos apoiantes ferrenhos, conquanto os mesmos procurem disfarçar na medida do possível. O Registo Civil de Tomar -um organismo público, dependente do governo central- anuncia que deixou de preparar ou celebrar casamentos, por falta de pessoal. Assim mesmo, como está anunciado na respectiva repartição pública.
Foi-se o Quartel general, foi-se o Hospital militar, foi-se a Maternidade,  foi-se a urgência cirúrgica, e agora foram-se os casamentos civis. No próximo ano,  registos de nascimento e óbitos, só em Ourém? Ou será no Entroncamento? Entretanto, com uma notável constância, gente da esquerda local continua a reivindicar o regresso da urgência cirúrgica, com um evidente realismo alheio ao contexto. Paira um ar de incompreensão.
Esta debandada de serviços públicos, prenunciadora do colapso final, mostra afinal a cada vez mais acentuada miséria local: não há pessoal disponível, porque nem o governo nem a câmara podem manter funcionários bem pagos a cuidar das unhas durante as horas de serviço, por falta de utentes. O já célebre "virus do buxo", as árvores secas na Mata, no Castelo e no Agroal, a insólita situação agora anunciada pelo Registo Civil, são tudo uma mesma maleita: a falta de funcionários para trabalhar, designadamente para regar ao sol, e de governantes para providenciar soluções adequadas. Preferem sempre as desculpas, tipo "virus du buxo".
E "o povo" acha muito bem. Continua a eleger os mesmos, no estilo daquele anúncio americano "Durante os distúrbios, o negócio continua". Crise demográfica local? Qual crise?! Tomar tem a maior quantidade de associações culturais financiadas pela autarquia, de todo o Ribatejo, afirmam ufanos. E realmente, um concelho culto, com uma autarquia de gente culta, num país culto, com um governo culto, é realmente outra loiça. Como está cada vez mais à vista de todos. Continuem a reivindicar só a urgência cirúrgica, que o resto é supérfluo, e tudo se vai compor da melhor forma, estou certo.
Panhonha sou eu!


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