domingo, 30 de maio de 2021


Tradução para português: Beijo a sua mão, minha senhora

Imprensa local e regional

QUE RICA INFORMAÇÃO
QUE OS TOMARENSES TÊM !

António Rebelo

Vivendo em Fortaleza - Ceará - Brasil, a`mais de 7 mil quilómetros de Tomar, desde há duas semanas que chegou ao meu conhecimento que a Assembleia Municipal de Mação também chumbou a transferência do fundo de compensação de erros de gestão para a Tejo Ambiente. Já são portanto dois sócios em 6, cujos parlamentos municipais não estão pelos ajustes.
Apesar do tempo já decorrido, nenhum órgão de informação tomarense ou da região noticiou ainda a dita votação, com a notável excepção da crónica de Bruno Graça, n'O Templário desta semana. 
Blogues, rádios e semanários, que até noticiam em geral o que acontece tão longe como Sertã, Nazaré, Santarém ou Vila Franca de Xira, por exemplo, de Mação nada disseram sobre a Tejo Ambiente. Porquê? Querem melhor exemplo da censura à informação que existe de facto em Tomar? Autocensura? Concerteza. Mas porquê? Quais as suas causas reais?
É muito fácil acusar o Tomar a dianteira de má língua e outras coisas piores. Bem mais difícil é ter arcaboiço intelectual para conceder aos outros inteira liberdade de crítica, naturalmente num quadro de mútuo respeito cívico.
Sem querer de forma alguma ofender, sou contudo forçado pelas circunstâncias a apodar de sabujos alguns responsáveis pelos órgãos de informação local, concordando que tal imprensa, tal gente, tal eleitorado. Estava era longe de supor que, quase meio século após Abril, estivéssemos em Tomar de regresso à época da conhecida marca inglesa de discos His master's voice - A voz do dono, neste caso da dona, cujo logótipo é um cão a ouvir atentamente um gramofone. 
Simplesmente lamentável em 2021, a poucos meses das autárquicas

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