Política cultural
Em Fortaleza cai
Em Tomar não há
António Rebelo
Caiu uma parte do telhado do Teatro da praia, situado aqui na Praia de Iracema, a dois passos do centro cultural Dragão do mar. Trata-se de uma colectividade particular e sem subsídios, que vive graças a um amante do teatro, tipo Carlos Carvalheiro de Fortaleza.
O POVO, um dos dois diários da cidade capital do Ceará, dedicou-lhe este texto, na secção POLÍTICA:
Temos assim que em Fortaleza um teatro popular privado desabou. Em Tomar não pode desabar aquilo que não existe. O FATIAS DE CÁ tem uma sede, mas não tem local adequado para espectáculos, nem para guardar adereços e guarda-roupa.
Há no Convento de S. Francisco um claustro em ruínas que seria o ideal, mas pertence à irmandade franciscana, que não o manda restaurar por falta de recursos. Não seria possível um entendimento prévio Irmandade-Câmara-Fatias de cá?
No Brasil é o terceiro mundo, a América latina. Há o Bolsonaro que é extremista e pouco inteligente, e por aí adiante. Mas Tomar é a Europa, o primeiro mundo. E temos o Marcelo, um moderado que é também uma simpatia e um adiantado mental. E há também uma câmara PS, que subsidia largamente as colectividades culturais e desportivas. Há filhos e enteados? Não? Então estão à espera de quê?
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