Política local/Informação/Crítica
Crítica, autárquicas e emigração
Para quem ache que sou demasiado ácido e exigente, nas análises críticas que vou procurando fazer, no âmbito da política tomarense, aqui vai um excerto de Rodrigo Adão da Fonseca, que me parece muito certeiro:
"Se a qualidade da governação e das políticas públicas permanecer ao nível daquilo que nos tem sido dado ver por ocasião das eleições autárquicas e os eleitores continuarem a alimentar a mediocridade, os salários continuarão baixos e a miragem de uma vida estável, para os mais novos, passará, para a maioria deles, pela emigração, deixando o país depauperado daqueles que, em qualquer sociedade, fazem a diferença."
Afinal não sou só eu a alertar para a mediocridade geral, no que toca a candidaturas autárquicas. Pena é que, além de não aceitarem críticas de bom grado, muitos candidatos se julguem do melhor que há, quando a experiência mostra o oposto. Aqui em Tomar, basta pensar um bocadinho...
Não se trata de forma alguma, no que me diz respeito, de tentar amesquinhar os candidatos, nem os eleitores. Apenas de tentar que, pelo menos, considerem a hipótese de não serem tão bons como pensam, e de por isso poderem errar, como toda a gente. Porque senão, nunca mais vamos conseguir avançar. Não é acumulando erros que se pode ultrapassar a crise tomarense. Precisamos de criar riqueza, para financiar o desenvolvimento. Os políticos que temos tido são mais do estilo de aumentar despesas improdutivas. Obras da Levada, da Várzea Grande, do alegado "forum romano"... É o nosso drama. Eles nem sequer sabem que não sabem, e por isso julgam que não precisam de ajuda.
Se desejar, pode ler o texto integral de Adão da Fonseca aqui:
É provável que alguns "progressistas" do vale do Nabão possam murmurar "Ah, está no Observador, que é de direita."
Entendamos-nos. Ambicionamos como cidadãos o nível de vida de Londres, Berlim, Paris e Nova Iorque? Ou de Moscovo, Pequim, Havana e Caracas?
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