segunda-feira, 6 de setembro de 2021

 



Campanha eleitoral/Informação/Debates

Vai haver debates ou não?

Já começaram, por esse país fora. Tanto nos grandes meios, como nos mais pequenos. Presenciais, pela rádio e TV, ou mistos. Falo dos debates eleitorais. Até agora, a melhor maneira de interessar, informar e envolver os cidadãos potenciais eleitores. Sim, escrevo potenciais eleitores. No meu entender eleitor é todo aquele que vota. Os outros, os que se abstêm, estão no seu direito. Mas não são eleitores. Apenas habitantes com capacidade para votar, o que não é bem a mesma coisa. Pai é quem já tem descendência. Não quem tem o necessário para.
Voltando aos debates, em Tomar vai haver ou não? Não é necessário, porque os tomarenses já sabem em quem votar? Dão muito trabalho a organizar? Algumas e alguns não querem? É coisa que já não se usa?
É do domínio público que sou muito exigente em relação à informação local, cuja qualidade é a que todos conhecemos. Basta ler e ouvir. Sempre tentei, contudo, manter uma certa moderação na crítica, por saber em que condições trabalham os que compõem o micromundo da informação nabantina. E não estou zangado com ninguém, por não haver razões para tanto. Adversários talvez. Inimigos nunca. Somos todos tomarenses, cada qual à sua maneira.
Dito o que antecede, que é apenas um pormenor, se ainda houver em Tomar coragem para embarcar numa série de debates eleitorais, por favor não caiam nos erros anteriores. Aqueles "debates" com todos os candidatos em simultâneo são tão interessantes e esclarecedores como um combate de galos com dez aves no galódromo.
O verdadeiro debate, um sereno e enriquecedor combate de ideias, deve ser sempre entre dois  e só dois contendores, com um moderador à altura. Como naqueles filmes do velho oeste americano, frente a frente, mas sem pistolas.
Nesta altura, a sete mil quilómetros de distância, o meu grande sonho era moderar pelo menos um debate Anabela Freitas versus Caldas Vieira. Sobretudo, mas não só, para apurar quem poderá depois afirmar, respeitando a verdade factual, "não há ninguém mais forte do que eu".
Tenciono estar em Tomar na próxima semana. anfrarebelo@gmail.com

5 comentários:

  1. Votos de boa tarde directamente de Tomar.
    Vão haver debates sim, 3 pelo menos, mas no modelo que menos gosta. Pode ser que a Anabela aceda a um debate moderado por si. O Fernando adorava. Cumprimentos e ansiosa por o poder cumprimentar pessoalmente

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    1. Não se trata do modelo que menos gosto, mas sim do modelo que mais parece uma salganhada, onde nenhum interveniente consegue dizer o que trazia preparado, e quem ouve fica baralhado.
      Tenho a certeza que Anabela Freitas não colocará qualquer obstáculo. Já em tempos tive o prazer de com ela conversar directamente, no programa "À mesa do café", na Rádio Hertz.
      Ao contrário do que alguns possam pensar, as minhas divergências com ela são apenas políticas. Sem nada de pessoal portanto. Pode é já não haver horários disponíveis, ou vontade para os conseguir. Acontece...

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  2. Estão debates já previstos entre os candidatos, sim senhor.
    Para os candidatos à presidência do Município, será dia 11 à tarde promovido radio Hertz e dia 23 à noite promovido pela Radio cidade tomar

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    1. Agradeço a sua informação. Como decerto intuiu ao ler o meu texto, não me referia a esse tipo de "debate", com os 7 candidatos ao longo de uma mesa, assim com ar de quem preside à Assembleia geral da ONU. O moderador, ou um dos moderadores de serviço lança um tema ou faz uma pergunta, e quando o 7º candidato responde, já ninguém se lembra do que disseram os três primeiros.
      Um debate verdadeiro é cara a cara, com armas iguais, que o mesmo é dizer com idênticas condições. Por conseguinte, debates com mais de dois, é só para iludir o pessoal.

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  3. A Anabela Freitas é uma boa oradora, está habituada a orar em público, e tem experiência a debater, logo será favorita a ganhar os debates, mas falta-lhe conteúdo técnico e ela comete muitas gafes que não são aproveitadas pelos vereadores da oposição. Eu sou um espectador habitual das reuniões de câmara e a prestação dos vereadores da oposição é má demais, eles não aproveitam a munição que ela lhes dá. Ainda há duas semanas ela disse que foi com os trabalhadores do Prado ao ministério da economia para apresentar o plano de de recuperação da empresa mas que "convinhamos que aquilo estava muito mal elaborado", foi mais ou menos o que ela disse. Não houve ninguém com a agilidade mental para lhe perguntar: Sra Presidente, se a Sra viu que aquilo estava mal feito, se era assim tão evidente, porque é que a sra não os ajudou, porque é que a sra não pôs o gabinete de apoio ao investidor que a sra chefia ao serviço desses trabalhadores para que o plano fizesse sentido? Ninguém perguntou á sra presidente se acha bem pagar os concertos, como o da Quinta do Bill, que na minha modesta opinião não cantam um carvalho, aquilo não é música mas sim poluição sonora, com dinheiro público. A vereadora Fernandes disse na reunião de Câmara de há duas semanas que o concerto era pago pelo fundo do património da humanidade da região centro, qualquer coisa assim. Ninguém perguntou se acham que aquilo é gastar bem o dinheiro dos contribuintes, não haveriam outras prioridades onde gastar o dinheiro?

    Há muitas gafes e muito material na net para 'entalar' a presidente porque, volto a sublinhar, ela fala bem, não se enerva, veste muito bem, achei graça que o Américo Costa disse na rádio que ela se veste como uma princesa, o que é verdade, mas ela não tem know how técnico. E também lhe falta bom senso. Ela disse que: "a manutenção do antigo carro da presidência estava a ficar muito cara, o carro estava só a dar problemas, e que decidiu então que era necessário arranjar uma alternativa". E qual foi a alternativa que ela arranjou? Um Mercedes híbrido, porque o outro "poluia muito", temos de estar a par com as novas tendências. Não houve ninguém da oposição que lhe perguntasse: Sra Presidente acha bem que num concelho pobre com tantas carências, com uma frota automóvel tão envelhecida, a sra tenha tomado essa opção?. Ela iria responder: Mas são só 600 euros por mês mais Iva, anda por volta dos 750, num orçamento de trinta e tal milhões o que é isso? E a oposição deveria de responder: pois é sra presidente, o problema é que são 750 para aqui e outros 750 para ali e isso vai totalizar muito dinheiro no final.

    Somos tomarenses, somos Portugueses, somos pobres, e não vislumbro mudanças.

    Apelo aos candidatos que se preparem, que se reúnam e que a entalem. É urgente correr com esta gente dita de esquerda, 'socialista', porque senão qualquer dia já não se consegue viver em Portugal de tão elevados que são os impostos.

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