Política local/ Informação/ Autarquia
É sempre a mesma atitude
Neste final de mandato, há determinados comportamentos políticos tão previsíveis, que se torna quase supérfluo destacá-los. Um deles, é a evidente aversão da maioria PS a qualquer informação de que não sejam os autores remotos. A postura obediente e reverente de toda a media local, com uma só notável excepção, aí está para mostrar como se comporta quem oficialmente lidera a autarquia.
Na sequência de tão desconfortável estado de coisas, são cada vez mais os dossiers a inspirar dúvidas. A despoluição do Nabão ficou para depois das eleições. A recuperação da Estalagem ficou para depois das eleições. A escritura de compra e venda do Convento de Santa Iria ficou para depois das eleições. A requalificação da Praceta Raul Lopes ficou para depois das eleições . A recuperação do Mouchão ficou para depois das eleições. A abertura do quiosque da Várzea grande ficou para depois das eleições. Os passeios em Carvalhos de Figueiredo ficaram para depois das eleições, e assim sucessivamente.
Acaba agora de saber-se, via Rádio Hertz, usual porta-voz da autarquia, que apareceu mais uma má notícia para a candidatura socialista, que pela lógica vai ficar para depois das eleições:
https://radiohertz.pt/tomar-camara-perdeu-recurso-a-relacao-garante-o-psd-e-tera-perdido-a-preferencia-sobre-o-edificio-onde-funcionaram-os-smas/
Temos assim que o Município perdeu o recurso, pendente no tribunal da relação de Évora, no qual pretendia ver reconhecido o seu direito de preferência na compra do edifício dos SMAS. Tratando-se de mais um clamoroso falhanço da burocracia camarária, não espanta que o douto tribunal assim tenha decidido. O que espanta e muito é a atitude patusca de Anabela Freitas, que de tão repetida já não convence ninguém.
Como explicar que uma vereadora da oposição esteja na posse de uma informação pública que a presidente da câmara alega desconhecer? Se fosse mesmo o caso, bastaria pedir à vereadora que fornecesse prova documental do que afirmou. Não foi o caso, porque convém a Anabela Freitas simular que ignora a sentença do tribunal, até ao próximo dia 26, por razões óbvias.
É sempre a mesma atitude, que já se torna pouco ou nada credível para quem ouve ou lê. Só falta verificar quantos votos vai custar ao PS local.
Mais um exemplo elucidativo da dimensão mediática da senhora presidente
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