quarta-feira, 10 de maio de 2017

Se fossem só os cortes de árvores...

Reporta Tomar na rede que na última reunião do executivo municipal o vereador Bruno Graça, da CDU, defendeu o abate imediato das olaias da Rua dos Arcos, seguindo-se a sua substituição por outras árvores da mesma espécie, mas jovens e com saúde. Para o autarca, que respondia a uma pergunta do vereador João Tenreiro, do PSD, "os cortes de árvores são sempre muito complicados nesta cidade", completa a fonte antes citada.
Está cheio de razão o autarca Bruno Graça. E se fossem só os cortes de árvores, ainda vá. O pior é que em Tomar tudo é muito complicado, julgo que por um único motivo: todos pensam ter  razão e ninguém quer mudar de opinião.

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Foto Fernando Salgueiro

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Foto Tomar na rede

Até esta data, só tenho conhecimento de duas coisas extremamente fáceis na república nabantina: lamber botas e conseguir paredes para grafitar, com temas que nada têm a ver com a urbe. O que nos coloca numa situação bem peculiar. O novo presidente da Câmara (Prefeito) de S. Paulo, eleito o ano passado, ordenou a limpeza de todos os grafitos nos espaços públicos da cidade, (com mais de 15 milhões de habitantes), o que vai custar uma fortuna. Inversamente, as autarquias do Médio Tejo, incluindo a de Tomar, que agora diz nada ter a ver com os temas, resolveram financiar a grafitagem de algumas paredes urbanas. Hemisférios diferentes, opções opostas? Necessidade urgente de gastar os fundos europeus? Falta de discernimento histórico-estético? Um pouco de tudo isso?

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