O presidente da Junta da freguesia onde nasci, fui baptizado, resido e sou eleitor, Augusto Barros, apresentou a sua candidatura no recinto do Mercado Municipal. No acto estiveram presentes cerca de duas centenas de pessoas. Adiante se perceberá porquê tanta gente. Não tendo sido sequer informado, não compareci. Sempre ouvi dizer que a casamento e baptizado, não vás sem ser convidado.
Foi melhor assim. Com efeito, segundo relata Tomar na rede aqui, teria ficado bastante incomodado, com dois aspectos. Primeiro, porque Hugo Costa voltou a bater nos mesmos do costume. Como se, passados quase quatro anos, isso ainda tivesse algum interesse.
Em segundo lugar, porque encerrou os discursos a senhora presidente da Câmara e também candidata, que terá sido menos feliz na sua intervenção. Pode ler-se no Tomar na rede que "Destacou o trabalho da Junta na área social, reconhecendo que há ainda muita pobreza encoberta, com a qual se mostrou preocupada."
Tão preocupada que logo a seguir participou no "lanche onde não faltou o porco no espeto". Lamentar a pobreza antes de um lanche com porco assado no espeto, além de manifesto mau gosto, por evidente incongruência no propósito, acaba por ofender a pobreza. Mesmo a encoberta, que inclui a pobreza de espírito. Porque já dizia o outro: Ou há moralidade, ou comem todos. Porco no espeto, neste caso.
Quanto ao candidato Augusto Barros, o seu trabalho está à vista de todos, pelo que tenciono votar nele mais uma vez. Mesmo sem ter sido convidado. Porque, se alguns se vendem por um prato de lentilhas, outros há que nem por causa de discursos inadequados, ou de um lanche com porco no espeto, mudam de opinião.
Quanto ao candidato Augusto Barros, o seu trabalho está à vista de todos, pelo que tenciono votar nele mais uma vez. Mesmo sem ter sido convidado. Porque, se alguns se vendem por um prato de lentilhas, outros há que nem por causa de discursos inadequados, ou de um lanche com porco no espeto, mudam de opinião.
Não conheço o senhor Augusto Barros, mas tem cara de boa pessoa. Também nasci na freguesia S.J. Batista, em Carvalhos de Figueiredo, ali mesmo ao lado da casa da D. Clara, esposa do Sr. Oliveira que era familiar do general (não sei se irmão). Como nasci em plena segunda guerra mundial, e as carência eram muitas, dizia-me minha mãe que foram eles que me garantiram o leitinho. Mais tarde, já em Marianaia (nome mais lindo para um lugarejo não conheço), fiz a primária em Carvalhos de Figueiredo, levava uma sandes com ovo frito ou atum para almoçar, e a meio da tarde, o sr. Oliveira esperava por mim sentado numa cadeira na Borda da Estrada com rebuçados, línguas de gato e uma sandes. Era aí que eu almoçava.
ResponderEliminarSem ver o programa votava no sr. Barros, porque os programas são uma panaceia para enganar tolos. O que conta são as pessoas; as estruturas partidárias têm o seu posicionamento relativamente às classes sociais.
Por isso já votei lá em riba: "Partidária".