quarta-feira, 31 de maio de 2017

Autarcas a brincar ao turismo - 2

Nota prévia

Antes de iniciar a leitura desta peça, convém ler a anterior, para melhor compreensão.

Mesmo sem qualquer certeza de estar a percorrer o caminho adequado continuou-se. Mais cem metros andados e surgiu a ansiada sinalização:


Aleluia! Estava-se no caminho certo. Em vez de uma, duas sinalizações. A do caminho de Santiago, em fundo azul e outra, a amarelo, pintada no tronco, que se supõe ser de algum itinerário pedestre de índole local. Reconfortado, seguiu-se pelo caminho indicado. Que a partir dali é um simples carreiro de pé posto, também designado como caminho de cabras. As fotos seguintes são bem explícitas:




Entretanto, a sinalização do Caminho de Santiago deixou de existir, vêem-se apenas as setas amarelas:


Junto ao Açude de pedra, de cuja comporta é possível constatar o estado lamentável do rio Nabão, com o leito em grande parte coberto por espadanas, que são aquela vegetação aquática,


o caminho pedestre tem aspectos de picada tropical, tal é a vegetação envolvente:


E quanto a sinalização, apenas uma pouco visível flecha amarela, no tronco de um cipreste centenário:


Não sendo propriamente turista em terra gualdina, Tomar a dianteira 3 resolveu inverter a marcha, atravessando a Vala da fábrica, pois do lado oposto o caminho é plano e bem mais confortável. Mas os caminheiros referidos no escrito anterior continuaram, muito provavelmente rumo à Ponte de Peniche.
Regressando tranquilamente a casa, houve ainda ocasião para sacar duas fotos que vale a pena reproduzir:


À noite, apesar de algo cansado, devido a esta caminhada da manhã e à da tarde, o sono tardou a vir. Alguma angústia com os sucessivos dislates autárquicos, cujas consequências eventuais nem sempre são tidas em conta. Matéria para a próxima crónica: Autarcas a brincar ao turismo - 3


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