Numa situação senão estranha pelo menos curiosa, a Câmara de Tomar decidiu atribuir em 2017 subsídios às colectividades do concelho, num total de 416 mil euros. Já se sabia, pois foi noticiado aqui. E não constitui surpresa, dado que estamos em ano eleitoral, não sendo com vinagre que se apanham moscas. A novidade é que agora O Mirante vem revelar detalhes deveras peculiares, embora também não conte a história toda. Bizarrias, por assim dizer.
Os dois vereadores do PSD abstiveram-se. Com ou sem declaração de voto? Não se sabe. Se com declaração de voto, quais os motivos invocados? Se sem a dita declaração, porque se abstiveram? Por seu lado, Pedro Marques, dos IpT, e Bruno Graça, da CDU, fizeram ainda melhor. Não participaram na discussão nem na votação. Porquê? O semanário citado também não explica. Mas seria importante conhecer os motivos que terão levado a maioria do executivo (2 PSD + 1 IpT + 1 CDU = 4) a abster-se de facto, sem explicações conhecidas, numa questão que envolve despesa de quase meio milhão de euros. Particularmente a posição do vereador da CDU, que formalmente ainda está em coligação com os socialistas.
Ficará para melhor oportunidade. Aparentemente, os políticos que elegemos e alguns jornalistas que temos parecem considerar que é melhor os cidadãos eleitores e contribuintes não conhecerem certos detalhes. Para poderem dormir mais descansados. Levados, levados sim.
Ficará para melhor oportunidade. Aparentemente, os políticos que elegemos e alguns jornalistas que temos parecem considerar que é melhor os cidadãos eleitores e contribuintes não conhecerem certos detalhes. Para poderem dormir mais descansados. Levados, levados sim.
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