Fortaleza é uma urbe relativamente recente, apesar de ir a caminho dos três milhões de habitantes, quase um terço da população portuguesa. Capital do Estado do Ceará, um dos 24 que compõem o Brasil, celebrou este ano o seu 291º aniversário.
Por estes lados não há União Europeia, nem algo de comparável (Há o Mercosul, mas não atribui fundos para o desenvolvimento), pelo que tão pouco existem "verbas de Bruxelas" para actividades culturais, nomeadamente ajudas aos grafifeitos. O que não parece dificultar a actividade desses artistas de ar livre. Basta ver atentamente a fotos que seguem, todas obtidas aqui na Praia de Iracema, uma das várias da cidade. (Ver planta parcial).
O primeiro grafito está numa parede da beira-mar, no Largo Júlio Pirata de Iracema. Em nenhum dos trabalhos há rostos de velhos importados de Inglaterra, apesar de o Pontão dos Ingleses ficar a pouco mais de cem metros
Assinalo com X, o local de residência do escriba destas linhas.
O primeiro grafito está numa parede da beira-mar, no Largo Júlio Pirata de Iracema. Em nenhum dos trabalhos há rostos de velhos importados de Inglaterra, apesar de o Pontão dos Ingleses ficar a pouco mais de cem metros
São todos murais feitos sem qualquer retribuição ou intervenção dos poderes públicos, mas nem assim se revelaram totalmente consensuais, conforme se pode ver, comparando as duas últimas fotos. Nesta altura, falta-me apenas apurar se algum dos grafiteiros já agrediu um jornalista, por este ter publicado críticas às suas obras.
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