O Tomar na rede publicou ontem uma interessante peça sobre pagamentos e levantamentos automáticos na sub-região do médio Tejo, durante o mês de Abril de 2017. Tendo como origem dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística - INE. Graças a esses e outros dados que José Gaio teve a amabilidade de facultar a Tomar a dianteira, e que agradecemos, foi possível elaborar o quadro seguinte:
Compras e levantamentos através de dispositivos automáticos no Médio Tejo, em Abril de 2017
Concelhos Compras Levantamentos Eleitores inscritos em 2016
1-Santarém 20.626.225 12.716.175 52.452
2-Torres Novas 11.745.871 7.131.255 31.959
3-Ourém 9.100.522 8.899.935 42.863
4-Abrantes 8.766.863 7.695.295 34.063
5-Tomar 8.406.003 7.504.670 36.266
6-Entroncamento 4.513.348 3.910.805 17.267
(Santarém não faz parte do Médio Tejo. Integra a Lezíria do Tejo, Faz parte deste quadro apenas a título comparativo.)
Aqui temos mais um prova indesmentível da decadência nabantina. Aquela que já foi a principal e única cidade da região entre 1844 e 1868, não passa agora de uma cidadezinha a definhar de dia para dia. As outrora pequenas vilas de Ourém e Torres Novas já nos ultrapassaram. Aquela em população e em movimentos monetários. Esta para já apenas em movimento económico.
Entretanto, alheios a tudo isto, que decerto ignoram e nem querem vir a saber, maus aprendizes políticos locais vão tentando entreter a população com festarolas, hinos de campanha, caminhadas solidárias, inaugurações pífias, coligações oportunistas, almoçaradas e, quando possível, subsídios para sustentar toda esta pândega. Que lhes faça bom proveito, porque o festim não pode durar para sempre. Acabará quando finalmente os eleitores tomarenses abrirem os olhos. E já não deve faltar muito.
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