quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

 

Política local

Mais uma salada tomarense

TOMAR – Câmara isenta Escola Profissional de pagar renda na Casa dos Tetos. Está em causa um apoio de 2600 euros mensais justificado pelo «défice financeiro» daquele estabelecimento de ensino | Rádio Hertz (radiohertz.pt)

É sempre a somar. Neste caso, a pagar. A Escola Profissional de Tomar não presta contas, não publica contas, nem informa sobre contas. Deduz-se portanto que a situação não seja brilhante. Em representação do Município de Tomar, sócio da escola com uma parte de 50%, o vice-presidente Hugo Cristóvão admitiu que "há défice" (ver link supra) e apresentou no executivo uma proposta para isentar a EPT do pagamento de renda da sua sede, propriedade municipal. 
Coisa para 2600 euros mensais, 31.200 euros anuais. Que é isso, ao lado das despesas com eventos, da ordem dos milhões anuais? Entretanto, qual foi a última renda paga pela escola? Qual o montante do défice? Quantos alunos tinha há cinco anos? Quanto alunos tem agora? Quais as causas da crise de recrutamento? Como tencionam, a direcção da escola e os seus proprietários, ultrapassar os problemas?
Tudo perguntas sem resposta por enquanto. Sabe-se apenas que o défice admitido por Hugo Cristóvão se deve à redução do número de alunos. Redução essa que resulta de quê? Do covid 19? Das alterações climáticas? Ou mais prosaicamente de cursos pouco adequados às necessidades da região, e pedagogias ultrapassadas?
O PSD votou contra a isenção do pagamento de rendas, alegando falta de informação. Têm razão. Não faz qualquer sentido estar a facilitar, sem se saber bem o quê e a quem, nem haver um plano de recuperação, tanto quanto se sabe. É afinal mais um sorvedouro de dinheiro público, como a Tejo ambiente, só que em mais pequeno e mais fechado. A Tejo ambiente, conquanto forçada, sempre vai prestando contas de tempos a tempos Estes da EPT, nem isso. Até quando?
A complicar singularmente a situação, está prevista pela maioria PS a transferência da escola para as antigas instalações do CNA, condição prévia para a instalação, no actual edifício da escola, de um auto-designado "museu templário". Com ou sem pagamento de renda? Não se sabe. Embora já haja na urbe quem garanta conhecer o nome do futuro director do museu.

4 comentários:

  1. Boa tarde. Fiquei curioso com a parte final da notícia. Quem é então o futuro director do Museu Templário? Muito obrigado

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  2. Limitei-me a escrever, como pode confirmar, que há na urbe "quem garanta conhecer o nome do futuro director do museu." É do conhecimento geral que estou muito longe da urbe. Não posso portanto avançar a informação que solicita. Apesar disso, se procurar nos meios e publicações dos novos templários, ligados à Festa respectiva e à Thomar Honoris, vai chegar rapidamente ao nome do dito comendador, já não me recordo de onde.

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  3. Viva o shoshalismo !
    Viva a Gamela !

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  4. Há sócios , que não são sócios desta escola que todos os meses recebem uma avultada renda , faz lembrar aquela coisa do ps e da tap e do governo e da nav e de quê ?
    Ajudem-me !!!
    Gatunos , ?

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