quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Hotel Vila Galé Fortaleza - Praia do Futuro

Política local e economia

Estamos infelizmente assim. Enquanto uns desdenham, outros estão almejando. Em Tomar, o pseudo António Pina vai desdenhando do desenvolvimento turístico, nos seus comentários no Tomar na rede, numa terra de 36 mil habitantes. Enquanto isso, em Fortaleza, uma terra de 2,5 milhões de habitantes, com menos de três séculos de existência, contra os mais de oito séculos tomarenses, o jornal diário O POVO anuncia a contratação de 170 profissionais do turismo, eventualmente alguns para Tomar. (Ver imagem supra) Uns por fanatismo, outros por carência educacional, respeitáveis cidadãos nabantinos vão usando os seus direitos legítimos para prejudicar a sua terra, se calhar julgando que a estão a ajudar. Eis a notícia completa:

PALOMA VARGAS paloma.vargas@opovo.com.br

"O grupo Vila Galé, que possui empreendimentos em Fortaleza e Cumbuco, no Ceará, busca contratar 170  colaboradores para atuarem em seus hotéis de Portugal. A informação foi dada pelo presidente do Conselho de Administração do grupo, o português Jorge Rebelo de Almeida.

"Esta é a primeira etapa de contratação de brasileiros para os nossos empreendimentos em Portugal. Outras oportunidades podem aparecer, já que temos sentido uma falta de mão de obra lá e, nossos funcionários daqui vão passar temporadas em Portugal, fazem o maior sucesso, não só pela qualificação, como também pela simpatia e forma alegre de bem atender."

As vagas disponíveis são para diferentes áreas e funções, como assistentes de direção, chef e subchef de restaurante, governantes e governantas, garçons, cozinheiros e cozinheiras, técnicas e técnicos de manutenção, entre outros. As candidaturas dos brasileiros já podem ser enviadas por meio da página de Carreiras no site do Vila Galé.

Ao todo, o Vila Galé abrirá em Portugal no próximo ano quatro novos hotéis. São eles: Vila Galé Collection Tomar (Tomar), Vila Galé Collection S. Miguel (Ponta Delgada, Açores), Vila Galé Nep Kids (Beja) e Vila Galé Monte do Vilar (Beja).

Por ter mais de duas décadas no mercado turístico do Ceará e já ter promovido a qualificação de centenas do seus colaboradores, no Estado do Ceará e no Brasil, o grupo acredita que há uma grande chance da maior parte das contratações ser no Ceará.

Questionado sobre a média salarial, Jorge Almeida explica que são muitas as funções e valores de salários, assim como a realidade da vida em Portugal, que deve ser levada em conta, não sendo possível, por exemplo, converter o salário que será pago em Euro, para Real.

Ele comenta ainda que, por meio das suas conversações com o governo português, foi facilitada a imigração de estrangeiros para trabalho no país. "Agora a pessoa entra e tem seis meses para apresentar uma declaração de que está trabalhando formalmente ao governo português, e poder ficar estabelecido lá. Além disso, ajudamos com o visto daqueles profissionais que se enquadrem no perfil e que iremos contratar para atuar lá."

O presidente do Vila Galé ainda destaca que Portugal enfrenta uma escassez de mão de obra no turismo. Assim, o grupo procura pessoas com gosto particular pelo atendimento ao cliente, com conhecimento de línguas, dinâmicas, empenhadas e com vontade de crescer dentro da organização

Dentre os benefícios oferecidos pela companhia estão descontos em alojamentos e serviços do grupo, prêmios anuais de produtividade e seguro de saúde após seis meses de inclusão na empresa, ofertas no aniversário, bônus de noites nos hotéis da rede consoante a antiguidade e vantagens exclusivas em entidades parceiras de saúde e bem-estar, cultura e ensino.

Também promove a formação contínua, oportunidades de mobilidade entre Portugal e o Brasil e o progresso na carreira. Nas unidades do Alentejo, poderá haver ainda a possibilidade de alojamento."

NOTA FINAL DE TOMAR A DIANTEIRA 3

Anabela Freitas tem mostrado com alguma insistência estar a Câmara muito preocupada com a falta de alojamento em Tomar. Apesar de ir criar 70 postos de trabalho na cidade, o Grupo Vila Galé não parece partilhar esse ponto de vista. Só nos postos de trabalho de Beja é que encara a hipótese de alojamento incluído. Quem está enganado? O grupo que arrisca o seu dinheiro? Ou a presidente que arrisca o dinheiro do Estado e de Bruxelas? O futuro o dirá.

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