quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

É cá um movimento que devia dar que pensar. Mas pensar cansa bastante quem não está habituado.

Turismo e estacionamento

O mal é geral 

mas muito mais grave e prejudicial em Tomar

  "Falta uma política de estacionamento para o centro da cidade a partir das 19 horas que é quando os moradores precisam de estacionar o carro. Com a actual balbúrdia as casas do centro histórico não se vendem e vão continuar em ruínas; por sua vez o comércio também não se aguenta porque os habitantes são cada vez menos, até um dia acabarem e só ficarem os espaços de trabalho. A conclusão é que os políticos continuam a mandar pouco e a entregar o poder aos técnicos..." OPINIÃO, JAE, O MIRANTE online, 08/12/2022. Pode ser lido na totalidade aqui: O MIRANTE | As notícias não são boas

"Falta uma política de estacionamento para a centro da cidade... ...os políticos continuam a mandar pouco e a entregar o poder aos técnicos..." Palavras de JAE, acrónimo da José António Emídio, o chamusquence que fundou e dirige de facto O MIRANTE, o principal jornal da região. Quase palavra a palavra aquilo que costumo escrever no Tomar a dianteira 3. Que falta estacionamento e que quem manda realmente na autarquia  são os técnicos. Infelizmente.

JAE fala de falta de estacionamento "a partir das 19 horas que é quando os moradores precisam de estacionar o carro." Percebe-se. Está a referir-se sobretudo a Santarém, a capital ribatejana, que apesar de ter bons atractivos, não dispõe todavia dos recursos turísticos de Tomar, e por isso está muito longe dos 500 mil visitantes anuais que demandam a urbe nabantina. Por conseguinte, a seguir a "Falta uma política de estacionamento...", convém acrescentar no caso nabantino "sem a qual as centenas de milhares de turistas que visitam o Convento, com dificuldades de estacionamento, vão continuar a ir-se embora sem descer à cidade, com os inerentes prejuízos, que são consideráveis."

Chamam-me nomes feios, ofendem a minha falecida mãe e rogam-me pragas, os visados pela minha frase habitual "Quem manda de facto na Câmara são alguns técnicos superiores, que nem sequer foram admitidos por concurso público aberto." Não se estranha por isso que o Plano e orçamento do Município de Tomar, elaborado em conformidade com as indicações desses mesmos técnicos, não inclua qualquer empreendimento na área do turismo. Nem parques de estacionamento, nem parque de campismo, nem ligação não poluente ao Convento, nem Plano local de desenvolvimento turístico. Só tabuleiros e outros eventos à borla. Comprar votos. Os turistas que se desenrasquem, ou que vão chatear para outros lados. Assim vamos longe. De certeza. Haja saúde e paciência.

Sem comentários:

Enviar um comentário