-Toma lá estas flores dos tabuleiros, camarada Costa. Estás convidado para a próxima festa em Julho. Temos uma boa comezaina para os convidados, com chamuças e tudo, no salão nobre da Câmara.
Governo e autarquia
Nós aceitamos o sacrifício. Por favor levem-na.
Numa longa entrevista na RTP, comentada no OBSERVADOR, (ver link supra), o primeiro-ministro António Costa admitiu que "o governo pôs-se a jeito, cometeu erros", garantindo contudo que é "uma maioria de diálogo", e que está bem de saúde para continuar. Ele. A maioria, depois se vê.
Parece portanto que António Costa pretende evitar mais erros e ampliar o diálogo, sentindo todavia algumas dificuldades na sua tarefa, o que se compreende porque num ano foram-se-lhe embora 13 membros do governo. Havendo por conseguinte fortes hipótese de novas saídas, bem como urgente necessidade de melhorar o desempenho geral, aconselha-se o primeiro ministro a olhar mais para a província, aquando dos novos recrutamentos governamentais com questionário.
Pode olhar sobretudo para Tomar, que fica no fim da linha e onde uma maioria socialista está forçosamente em fim de ciclo, porque a sua lider não pode voltar a apresentar-se. Há assim necessidade de lhe encontrar outro poleiro, por se tratar de alguém que merece indiscutivelmente, por nunca se enganar e jamais ter dúvidas. Sobretudo em matéria de diálogo, de informação, de obras ornamentais, de abertura de espírito e de estratégia para a cidade e o concelho, nunca houve melhor em Tomar, mesmo quando havia mais população.
Por isso, pensando já no final do 3º e derradeiro mandato, avoluma-se a tristeza em tantos rostos, que bem gostariam de mais festas, festarolas, eventos e comezainas, tudo à borla. Mas não sendo legalmente possível, nós, os verdadeiros tomarenses, aceitamos o sacrifício. Por favor levem a senhora e oxalá sejam todos muito felizes.
Se por acaso lhe vierem a atribuir a pasta das Obras públicas (com ou sem luvas), até às próximas legislativas vamos ter pistas cicláveis em todas as auto-estradas do país. Não servirão de nada, que as bicicletas não podem circular nessas vias rápidas, mas o país fica com um aspecto muito mais típico.
Sem comentários:
Enviar um comentário