sábado, 7 de janeiro de 2023

Humor ou nem tanto assim

Tomar 

cidade templária a afundar-se 

não é caso único

Ao denunciar nestas colunas a preocupante situação de Tomar que visivelmente se vai afundando de dia para dia, naturalmente em sentido figurado, estava convencido de que se tratava de caso raro, senão único, de má governação que provoca forçosamente maus resultados económicos e demográficos, entre outros. 
Vai-se a ver, estava redondamente enganado. Segundo as notícias automáticas da página de abertura do meu computador, há uma cidade templária nos Himalaias, coisa que desconhecia totalmente, apesar de já ter visitado o Nepal e o Butão, que ficam nessa região.
Lida a notícia, concluí que a cidade em questão, com um nome difícil em português, está mesmo a afundar-se no solo, devido a acidentes tectónicos ocorridos ao longo dos séculos, e que o jornalista redactor resolveu alcunhá-la de "templária" por ter uma importante guarnição militar, devido à proximidade da fronteira com a China. O que faz realmente algum sentido. Tomar também foi, desde a fundação e até quase ao final do século XX, uma importante cidade de guarnição militar, no contexto português. Por conseguinte, o estranho título da notícia pode considerar-se um resultado da nossa influência civilizadora em terras de Vera Cruz, mais tarde Brasil, por causa do pau homónimo.



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