quinta-feira, 26 de janeiro de 2023




Natal na Guarda. Mais modesto e mais barato.

Centro mágico de Natal na Praça da República

Enfim no rumo certo

https://radiohertz.pt/tomar-centro-magico-do-natal-nao-convenceu-psd-organizacao-garante-que-nao-ouviu-comentarios-negativos/

Parece que a evidente mudança de modus operandi da oposição PSD local começa a dar frutos. Como se pode ler e ouvir accionando o link supra, na recente reunião do executivo a maioria PS apresentou um relatório do evento de Natal,  da autoria da empresa que forneceu o serviço. Tendo em conta a origem do documento, não era expectável que fosse desfavorável. Foi isso mesmo que o vereador Luís Francisco reprovou, dizendo tratar-se de um testemunho laudatório, pro domus, designadamente para encobrir os elevados preços praticados.
Tomar a dianteira 3 não tem ideia de que, em mandatos anteriores, tenham sido apresentados relatórios sobre iniciativas camarárias, da autoria dos próprios fornecedores. Mas pode ter havido, o que não sendo incorrecto, tão pouco é suficiente. Normalmente, em termos de boa gestão pública, é a própria autarquia que deve ordenar aos seus funcionários a elaboração desses documentos, para eventual comparação com os dos empresários privados.
Certo é que, desta vez, respondendo às críticas da oposição em tom agastado, a presidente mencionou um retorno, um input, para o comércio local da ordem dos 108 mil euros. Faltando saber como foi obtido tal dado contabilístico, é indubitável que estamos enfim no rumo certo. Prestar contas com números verificáveis, e não com balelas de circunstância.
Louvando o que parece ser a nova maneira de agir da maioria PS, que já devia ter acontecido há muito, cumpre esclarecer que os apregoados 108 mil euros de caixa são apenas isso mesmo: uma receita bruta. Admitindo que o lucro, o tal valor acrescentado, corresponda a 40%, o que é bem generoso, temos um lucro bruto antes de impostos de 43.200 euros. O que, convenhamos, não é lá muito encorajador, comparado com os 180 mil euros + energia + alcavalas, gastos pela autarquia.
Mas é mesmo assim bem melhor que os gastos com os vários concertos, cujos retornos em termos de caixa continuam por apurar. E às cegas, só falecido hipnotista professor Amba é que conseguia conduzir o seu automóvel com os olhos vendados. Espectacular, como se diria agora. Mas muito arriscado.

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