domingo, 2 de outubro de 2022


Não, não é erro de paginação. Apenas uma ilustração do modo como muitos tomarenses vêem agora a Câmara. Demasiado inclinada para a esquerda. A cheirar a marxistas radicais. Sobretudo quando lhes falam dos realojamentos do Flecheiro, ou de animação cultural, por exemplo. De resto, acusar de direitistas velhos socialistas, só pode significar que emigraram para o esquerdismo, por puro oportunismo circunstancial, sem sequer se darem conta.

Política local - Comentadores "Dá cá o meu"

VOLTA A CRISE, VOLTAM OS COMENTÁRIOS DOS LAMBE-BOTAS

 Manuel

"A maioria dos comentários são verdadeiras aberrações, os velhos do Restelo do costume, zangados com tudo e com todos.
Tomar a cada dia que passa, está mais virado para o futuro, para o progresso e isso mexe com os retrógrados.
Tomar e os verdadeiros Tomarenses, são positivistas e progressistas…
Grande trabalho Socialista."

"Miguel Relvas, envergonha os verdadeiros Tomarenses, aqueles que o são de corpo e alma. Os outros são simplesmente” nada”."

"Criticar é sempre mais fácil que apresentar ideias ou soluções que promovam o crescimento e o bem estar, neste caso da nossa cidade.
Enquanto noutras se cresce com ajuda de todos, mesmo com críticas, a nossa avança devagar demais, a maioria das pessoas só vê problemas, a mente pequena e mesquinha abunda cada vez mais.
Pergunto-me se estas pessoas e as suas ideias fossem avante, se não viveríamos ainda com o desenvolvimento dos tempos pré históricos e selvagens.
Quem promove desenvolvimento e cria motivos para a cidade crescer e atrair pessoas, simplesmente aos olhos desta gente são uma espécie de traidores da nação que só pensam neles.
Quem quer prosperar, crescer e criar desenvolvimento para todos, apenas deverá ignorar e desvalorizar quem tanto critica, só critica e nada faz.
E mesmo que seja só de vez em quando, agradeçam o que estas pessoas fazem em prol de todos."


Estes três comentários foram copiados do nosso estimado colega Tomar na Rede, ao qual agradecemos. Neles se pode perceber que a barca socialista camarária está outra vez a meter água, num mar cada vez mais agitado. São dois anónimos, um mais recatado que o outro, mas ambos ilustres membros da bandalhocracia local. Esta é composta por dois pelotões -o dos lambe-botas e os dos dá cá o meu- sendo que alguns integram os dois. A grande diferença é que os lambe-botas são aparentemente mais comedidos, menos exaltados e menos reles. O seu expoente máximo é, mesmo assim, o simpatizante nazi "Manuel", convencido de que ninguém consegue ver, por detrás do seu vocabulário, que ele julga progressista e positivista, os princípios do seu ídolo Adolfo. Através do seu fraseado de comentador muito satisfeito, topa-se a habilidade pouco subtil do pequeno industrial de balcão na área dos cafés e pastelarias, para pagar favores e angariar facilidades templárias.

Faz lá algum sentido, falar de "verdadeiros tomarenses", ou de "tomarenses de corpo e alma", quando se escreve apenas para procurar encobrir asneiras da atual maioria, ou atacar figuras locais, retiradas do vale do Nabão há pelo menos dez anos? Aparentemente faz, quando são usadas como granadas de fumo, visando facilitar a fuga para a frente dos queridos autarcas no poder. Pobre gente, que recorre a tais artimanhas para tentar intrujar os cidadãos. Tristes figuras!

O outro pelotão, o dos "dá cá o meu", usualmente mais arruaceiro, viu-se constrangido a mudar de tática, após a infeliz manobra no Tomar na rede, a qual resultou, mas em vez de resolver complicou ainda mais a situação. Pretendiam calar um escriba. Conseguiram correr com ele, mas acabaram por dar-lhe ainda mais audiência. Não se lembraram de que, há mais de dois mil anos, na Palestina, os romanos não gostaram dos propósitos de certo pregador judeu, e condenaram-no a morrer na cruz. A continuação é sobejamente conhecida...

Voltam agora ao combate, tentando usar a técnica que consiste em "afogar o peixe na água". Com algum êxito, reconheça-se. O "Inventor" tem jeito e tem arte. Comentando uma notícia sobre um "prédio construído em cima do passeio", sabe Deus em que condições gerais de legalidade, consegue uma proeza. Atribui todas as culpas a quem critica, sem nunca mencionar sequer o próprio prédio, usando uma série de frases prontas a escrever, mais ou menos relacionadas com o assunto. Só o troço final é que lhe escapou, ao clamar que os da crítica deviam também agradecer de vez em quando o que a maioria PS faz em prol de todos. Mas agradecer o quê? Música e fantochadas? Realojamentos contestados? Obras só para vista? Sanitários caríssimos, que não há meio de abrirem? Atitudes arrogantes e autistas? Artimanhas toscas?

Talvez não fosse pior, deixarem-se de manobras escusas e ouvir finalmente as queixas e os anseios dos eleitores descontentes, e até dos eleitos da oposição, com espírito aberto, em vez daquela condenável atitude "podem opinar livremente, que nós é que temos razão, porque vencemos as eleições." Em 2022, mesmo na extremidade da Europa ocidental, só provincianos mal formados, sem polimento, e com nítida falta de mundo, é que ainda pensam assim, embora possa parecer que não.

E a conhecida passividade da oposição PSD, não significa no essencial que concordam com a maioria PS. Apenas revela que são exatamente como eles, em termos de carências. Fatos convergentes parecem indicar que, se liderassem o poder, não fariam diferente. É uma pena!


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