quinta-feira, 6 de outubro de 2022


diz:



"É uma opinião de quem não está no poder.
Não é um facto.
Se um dia voltarem ao poder, o que eu duvido, fazem da mesma forma ou pior.
A política é isto, faz o que eu digo mas não faças o que eu faço!"

Política na cova nabantina

O inenarrável comentador interesseiro

Inenarrável por não haver no dicionário palavras suficientes para o caracterizar devidamente, o comentador Y, digamos assim, continua a ser um estrénuo defensor da maioria PS local. Talvez por causa da festa templária, da cafetaria de arriba, e do conseguido adiamento da abertura do estaminé da Várzea grande, lá mais para a Primavera. Mas posso estar enganado. O pseudo que ele usa não identifica capazmente ninguém. Até para identificar o rei venturoso, é preciso acrescentar "D." e "primeiro".

Nos seus anteriores comentários, já aqui antes denunciados, o peculiar Y usava um vocabulário nitidamente nazi, com destaque para "verdadeiros tomarenses" e "tomarenses de corpo e alma, que os outros não são nada". Depois, como começou a dar muito nas vistas, e foi criticado, resolveu mudar de estilo. Num dos últimos textos curtos que engendrou, usa a expressão "brigada da naftalina", sem dúvida uma "trouvaille", mas que lhe assenta que nem uma luva. Porque ele é que parece viver num tempo que já foi. Num armário imaginário cheirando a naftalina. Ou será a aragem de Santa Comba?

Na mais recente obra-prima, acima reproduzida, conseguiu esmerar-se. A tal ponto que acabou por se espalhar ao comprido. Comentando ao mesmo tempo um texto do PSD e outro do deputado municipal Américo Costa, ambos sobre a falta de respeito da maioria PS pela AM, esclareceu o esdrúxulo Y que se trata de uma opinião e não de um facto, o que não é bem verdade. Conforme os leitores mais atentos podem confirmar, procurando e lendo os textos no Tomar na rede, há em ambos elementos factuais, que permitem fundamentar o que é escrito. Logo,  não se trata de uma opinião, mas de um encadeado de factos para descrever uma realidade. Uma notícia, em suma. Conquanto o vocabulário possa não ser de jornal pop.

Entusiasmado em excesso com a sua própria prosa, o obtuso Y não reparou que, ele sim, estava a emitir opiniões. Pior ainda, elaborou processos de intenções, no melhor estilo estalinista. "Se um dia voltarem ao poder... ...fazem da mesma forma ou pior." Quem lhe garantiu ou garante? Em que se baseia para fazer semelhante afirmação? Consegue prever o futuro? Quais são os números exactos do próximo euromilhões?

Um último reparo, cidadão Y. A sua última frase é em parte uma citação mal amanhada. Eis a respectiva citação exacta: "Que bem prega frei Tomás/ Oiçam o que ele diz/Não olhem para o que ele faz."

 Abreviando, faça um favor aos tomarenses, confuso Y. Modere-se. Para evitar que a política local se transforme numa palhaçada sem jeito. Já faltou mais.


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