quarta-feira, 26 de outubro de 2022


Antevisão de Tomar, cidade templária morta
Política autárquica

POUPA-SE? GASTA-SE ATÉ QUE HAJA?

Acabou a Feira de Santa Iria. Foi mais um maná para os amigos da maioria PS, que são muitos. enquanto os socialistas estiverem no poder. Todos irmanados nas acções visando "Promover Tomar". Só durante a feira, foram mais de 200 mil euros para artistas. Antes, já houvera o verão e a ingente necessidade de "promover Tomar", formulação cómoda para camuflar outra realidade, do tipo "Olhó meu!"

A seguir, tudo indica que haverá mais uma ou outra comemoração de qualquer coisa, que pretextos nunca faltam. Depois será o Natal. À rica, como até agora? Ou sem iluminações nem atracções, como se vai fazendo por essa Europa fora, para poupar energia? Poupa-se? Gasta-se até que haja? Que pensa a câmara das farturas, e a vereadora das festarolas? Tem de haver iluminação e animação, para virem às compras de Natal a Tomar os leirienses, os conimbricenses, quiçá os madrilenos e os parisienses? E as crianças? Temos de pensar nas crianças, coitadinhas, que são tão sacrificadas. O ano passado, aquela brincadeira da Praça da República, "Tomar o Centro do Natal", ficou por 176.892, mais IVA (6.912 para vigilância, 19.980 para iluminação das ruas, fora o consumo de energia, e 150.000 para o evento da praça). Mas houve divertimento e lucro para alguns, lá isso houve. Quanto a promoção e respectivos resultados materiais, os comerciantes nada dizem, dizendo afinal tudo: "Tenho uma porta aberta, sabe, não posso arranjar inimigos. Não me leve a mal."

Teme-se que, a continuar o apoio implícito da oposição, a tendência em Tomar seja para prosseguir com uma política muito semelhante à do Sócrates: gastar, gastar, gastar sem travões. Anos após o seu derrube na AR, e os inquéritos que revelaram coisas do arco da velha, ainda hoje o homem se considera cheio de razão, nos seus passeios pela Ericeira. Exatamente como a actual maioria PS em Tomar. Multiplicam-se os problemas, à cabeça dos quais a fuga da população, os conflitos nos bairros sociais e a degradação dos serviços públicos, mas a culpa é dos poucos críticos que restam, garantem os impantes eleitos socialistas. Como se não tivessem nada a ver com o assunto. São porventura os tais críticos que governam, e gastam como lhes apraz?

De promoção em promoção, até à promoção final: Visite Tomar, cidade templária morta



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