Informação Património e Cultura
DOIS MALDITOS, um mais do que outro
O mais recente atentado contra o Mouchão, ao ser concedida pela Câmara autorização para uma concentração de automóveis em cima do relvado, foi também uma oportunidade para esclarecer certos aspectos da política local. O primeiro é que só dois suportes informativos noticiaram o acontecido -o Tomar na rede e o Tomar a dianteira 3. Os outros nada souberam. Gente feliz, sem lágrimas.
Os dois difusores da babaridade são também, não por acaso, os dois malditos do burgo. Quem os lê, comete um pecado de lesa-maioria PS, passível senão de castigo, pelo menos de orações de remissão. Confirma-se, todavia e por mera coincidência, que um deles é mais maldito que outro. O mais pequeno, já se vê. Como? De modo muito simples.
A marca de automóveis organizadora do tal encontro na relva mouchanesca deve ter sido abalroada por quem lhe concedeu a indispensável autorização, por sua vez fortemente pressionada pelo clima de insatisfação no vale nabantino. Daí resultou este comunicado correctíssimo:
Temos portanto mais uma prática tomarense, bastante original no universo informativo. Só os malditos é que informam cabalmente, por razões conhecidas, mas depois um maldito coloca as questões e o outro recebe os esclarecimentos não solicitados. É normal porque tem muito maior audiência. Mas os leitores mais atentos têm o direito de saber como as coisas acontecem e porquê.
“O Alfa Romeo Clube de Portugal tomou conhecimento desta situação ocorrida após o fecho do evento, no momento em que caiu uma tromba de água e que envolveu um participante sénior que alegou ter-se enervado e padecer de uma deficiência motora, tendo perdido o controlo da viatura quando saia do Jardim. O mesmo já assumiu as responsabilidades devidas com as entidades competentes.”
(Comentário copiado de Tomar na rede, a quem agradecemos)