Desenvolvimento local
EM TOMAR É MELHOR
UMA CRIAÇÃO DE SAPOS
Em crónica hoje publicada no EL PAÍS online, Juan Navarro noticia que vai ser instalada em Carbellino de Sayago - Zamora, uma grande unidade de produção de batráquios comestíveis, que transformará aquela aldeia leonesa de 200 habitantes na futura capital europeia da rã.
Segundo a notícia, prevê-se a criação a prazo de 800 postos de trabalho, numa indústria exportadora de coxas de rã, para substituir as tradicionais importações da Ásia, sobretudo do Vietname. A carne de rã é a proteína comestível que comparativamente consome menos água. 1,2 litros por rã, contra 12litros/frango e 20/litros vaca.
Perante tais perspetivas, uma vez que Tomar padece do mesmo mal de Carbellino de Sayago, o acentuado despovoamento, e tendo em conta as tradicionais promessas de campanha eleitoral, era capaz de ser boa ideia informar-se a respeito da referida indústria, e das hipóteses de a instalar também no vale nabantino, onde outrora havia muitas rãs a coaxar no Nabão. Antes da poluição e quando a feira de Santa Iria ainda era na Várzea grande. Onde isso já vai.
Caso venham a seguir a ideia, efetuem uma pequena alteração, capaz de fazer toda a diferença. Em vez de rãs, criar sapos. As coxas são praticamente idênticas e os tomarenses, apesar de um bocado intolerantes, já estão muito habituados a engolir sapos. Rãs é que ainda não.
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