Protecção dos animais
Há cães com muita sorte!
É enternecedor olhar para esta imagem de um WC canino, como lá está escrito, não vão os animais enganar-se. Os donos, que são animais racionais, não os cães. Os esforços que a nossa querida administração autárquica faz para proporcionar aos canídeos um ambiente campestre em plena cidade, para se aliviarem!
Bem sei que, com tanta cobertura vegetal, os béubéus não podem esgaravatar depois, nem têm um tronco ou uma caixa metálica da EDP, para alçar a perna. Mas houve esforço e isso é que conta, tanto mais que mostra a eficácia do esterco canino na agricultura.
Já sabem, caros nabantinos, se o seu cãozinho apanhar pulgas ali ao lado, como consta, basta trazê-lo a este WC, que elas põem-se logo a andar para a verdura. Depois é só aproveitar para se vir embora. E não esquecer de agradecer ao Ti Augusto tão brilhante esforço.
Com uma administração local tão cuidadosa, nem se entende como ainda há cidadãos a protestar. Poucos, é certo. Mas mesmo assim. Queixam-se de quê? É só inveja dos canídeos felizardos! Tomaram muitas terras. Tomares, por exemplo, que fica ali ao lado de Sevilha, e parece ser a irmã plural da singular Tomar. Ou Tomar do Geru, no estado de Sergipe, Brasil. Em nenhuma delas há WC canino assim, porque coelhos e outros roedores já teriam dado conta da erva. Mas em Tomar, a primitiva, até os coelhos e outros roedores já se foram, tratar da vida para outros lados.
Só o gajo do Tomar a dianteira 3 é que insiste em roer na casaca do pessoal, sem dó nem piedade. Mas também, com a idade que tem, já não poderá ir muito mais longe, pensam os apoiantes da Bèlita. Com outra construção frásica e outro vocabulário mais rústico, mais vicentino, bem entendido, que o português é muito escorregadio.
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