Encontro diocesano de juventude católica
Porquê senhor bispo?
Tomar a dianteira 3 acaba de ler, no Tomar na rede, o programa de actividades para um encontro distrital de juventude a ter lugar amanhã, sábado 19, e organizado pela Diocese de Santarém. O encontro geral terá lugar na Várzea grande, e o almoço oferecido será no Mouchão. Caso chova será tudo transferido para o Liceu.
Pergunta sem malícia: Porquê no Mouchão senhor bispo? Mais próximo da Várzea grande temos a Mata dos sete montes, que dispõe de mesas, instalações sanitárias e contentores para o lixo, tudo equipamentos que faltam no Mouchão. Porquê então essa fixação? Por causa do Congresso da sopa?
Outro aspecto que não parece muito católico, em termos de respeito pelo património, é o que se pode ver na imagem supra. Salvo erro, é até ilegal. Não se pode afixar publicidade no exterior dos monumentos nacionais classificados. Além disso, do ponto de vista estético, também não está grande coisa. Foi pedida autorização à autarquia? Foi concedida?
A Concordata permite qua a igreja católica utilize os templos património do Estado para actos de culto. Aquele cartaz grande, mesmo com o papa Francisco, não é nenhum acto de culto. Só se for culto da personalidade. A torre sineira de Santa Maria não é nenhum templo e o anunciado encontro mundial de juventude vai ser em Lisboa, o que a transforma em simples suporte de publicidade para eventos lá longe. Porquê, senhor bispo?
Fica aqui o protesto de Tomar a dianteira 3, (cujo administrador foi baptizado em S. João Baptista, na primeira metade do século passado) contra a afixação do cartaz e contra a marcação do almoço para o Mouchão. Infelicidades que Deus perdoará certamente, mas mesmo assim convinha retirar aquela publicidade quanto antes. É uma questão de decência.
Boa.
ResponderEliminar(Mas não esqueça, professor. Deus está acima de todas as coisas. E o senhor bispo representa o Papa Chico, que por sua vez representa Deus na Terra)
Não me esqueci. O sr. bispo, ou o seu representante local, é que não se lembraram do óbvio. Aquela torre de defesa, mais tarde transformada em torre sineira, e a Santa Maria dos Olivais nunca foram património da igreja clerical regular. Sempre pertenceram aos templários e depois à Ordem de Cristo. Transformar o panteão templário numa igreja paroquial provisória, é um abuso da parte de quem matou templários na fogueira, mas eu aí não me meti porque são questões de culto. Agora transformar uma torre templária num suporte de publicidade de grandes dimensões, tipo coluna morris da conhecida empresa JC Decaux, isso não. Haja vergonha! Haja decência! Num país limpo e numa terra asseada, ninguém deve estar acima das leis. É proibido afixar publicidade nas paredes exteriores dos monumentos nacionais.
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