quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 


Política/Autarquia/ Autárquicas 2021

 A MANIA DAS PROMESSAS ELEITORAIS
Ou caça ao voto a quanto obrigas?

É mais um daqueles anúncios de obras e outras acções, tendentes a mudar para melhor a vida dos eleitores tomarenses. Como bem sabemos, ultimamente tem sido uma verdadeira praga. Com um inconveniente, e dos grandes: só vão tornar-se efectivas "depois de limadas algumas arestas", na linguagem da casa.
Coube agora a vez à Rua Infantaria 15 pedonal....mas só depois das obras de saneamento que faltam, previstas não se sabe para quando. Trata-se portanto na prática de mais uma promessa vã, eleitoralista,  daquelas para que conste:
https://radiohertz.pt/tomar-fecho-definitivo-da-rua-infantaria-15-a-circulacao-rodoviaria-so-avanca-depois-de-colmatadas-as-lacunas-de-saneamento/ 
Por mais voltas que se dê à cabeça, à minha pelo menos, que já está cansada destas coisas, não se consegue vislumbrar o que impede a proibição permanente de trânsito automóvel na citada rua, mesmo antes das tais obras, cuja data de início ainda ninguém consegue prever.
Mesmo tendo em conta a necessária campanha eleitoral, afinal uma forma de caça ao voto, não seria mais benéfico para todos manter um certo recato, quando se está no poder, abstendo-se de promessas, que salta à vista não passarem disso mesmo? Assim, com essa mania de anunciar coisas não se sabe para quando, até lhes pode vir a sair o tiro pela culatra. Porque, como bem diz o povo, "de boas intenções está o inferno cheio".
Uma vez perdida a confiança do eleitorado, anúncios do tipo deste da proibição de trânsito na Rua Direita, mas apenas depois das obras de saneamento, só podem dar para rir, para fazer chacota. Pela calada, claro. Afinal estamos em Tomar, onde reina a hipocrisia. Felicitações, promessas de apoio, palmadinhas nas costas, mas depois, pelas costas...

1 comentário:

  1. E verdade, a nossa "cabeça já está cansada destas coisas".
    Ouve-se, e pasma-se, como é possivel continuarem os responsaveis politicos desta Câmara a dizer o que lhes vem à cabeça, num afã descontrolado de anunciaremn obra e conquistarem notoriedade, e talvez votos.
    Que tristeza, que pobreza.
    Não se dão conta do ridiculo?
    Ou admitem que somos todos parvos?

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