Entretanto, a Câmara do Entroncamento investiu em passadeiras mais inclusivas, mantendo a calçada miúda, mas acrescentando mosaicos de sinalização para invisuais. Em Tomar não vale a pena, está visto. São todos de Olhão e jogam no Boavista. Não há piores cegos do que aqueles que não querem ver.
Cada cavadela, cada minhoca!
Autarquia/Obras
ABAIXO AS PASSADEIRAS ALTAS! JÁ!
Segundo a Rádio Hertz, tida pela população tomarense como emissora oficial da Câmara, trata-se da nova empreitada autárquica:
Falar de guerra às passadeiras altas será talvez algo exagerado. Mas Abaixo as passadeiras altas! Já! parece uma palavra de ordem bastante adequada à mentalidade da maioria autárquica que temos há oito anos.
Claro que a esta hora, quem lê este texto estará a questionar-se: Porquê a guerra às passadeiras elevadas? Porquê abaixo as passadeiras altas! já! ? Se bem percebi, que dada a distância, as notícias podem chegar aqui um pouco combalidas, trata-se de mais uma medida de conforto para os empregados municipais. Que não são servidores públicos, nem realmente funcionários públicos. Empregados públicos é mais apropriado.
Por conseguinte, tratando-se de empregos e não de postos de trabalho, compreende-se quando se queixam ser muito trabalhoso andarem com frequência de cócoras a recolocar pedras, para reparar a calçada das passadeiras. Pelo que se impõe a alteração das mesmas antes das eleições. Já assim aconteceu em tempos com as várias instalações sanitárias, que foram fechando porque era muito aborrecido ter de limpá-las todos os dias. E sem limpeza regular eram uma vergonha citadina. E com o parque de campismo...
Segue-se que, para disfarçar o verdadeiro objectivo e mostrar produtividade, a maioria PS optou pelo velho lema "matar dois coelhos com a mesma cajadada" (só não formalizaram a questão nestes termos para não hostilizarem o pessoal do aliado PAN, cujos votos fazem muita falta). Além de substituir a calçada por pedras maiores, ou por asfalto, resolveram também, não se sabe muito bem onde nem quando, voltar a nivelar as passadeiras.
Uma vez que, inicialmente, a ideia do detestado Paiva foi forçar a redução de velocidade, nas princípais artérias citadinas, parece lógico deduzir que agora se pretende exactamente o oposto. Permitir, por exemplo, àquela rapaziada do Flecheiro, já realojada ou ainda aguardando casa, que se possam exibir como habitualmente, mas agora sem entraves, a alta velocidade na área urbana.
E se houver algum acidente? Paciência. Não se pode ter tudo, pelo que temos de optar.
Neste caso, prudência ou votos favoráveis? A opção é clara.
É falso? A ideia não foi essa? Então porque resolveram começar pela Avenida Fonseca Simões, mesmo ao lado do novo Bairro Calé? Simples acaso? Realmente, o acaso em Tomar é quase sempre muito oportuno.
Terra abençoada, é o que é!
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