quarta-feira, 11 de agosto de 2021

 



Anabela Freitas/Autárquicas 2021

Perante a  insistência...

O conceituado semanário regional O MIRANTE voltou a publicar,  na edição online de ontem, 10/08/21, parte significativa da entrevista a Anabela Freitas. Desta vez com foto e título a duas colunas, ao alto da primeira página, tratamento de luxo reservado a bem poucos:
Provavelmente vítima de stress, o que se compreende, pois a sua posição nesta altura não será nada confortável, a presidente tomarense aparece sorridente numa bela fotografia, mas afunda-se em declarações menos felizes.
No excerto anterior, aquela frase "Tenho a certeza que ninguém é mais forte do que eu", surpreendeu pela negativa muitos eleitores e terá caído bastante mal, mesmo no estômago de alguns apoiantes da senhora. Pois nesta nova publicação, a srª presidente reincide na manifesta infelicidade. Perguntada pelo jornalista sobre as bandeiras dos 8 anos de mandato, Anabela Freitas escolheu três, qual delas a menos adequada.
Declarou-se feliz por ter conseguido integrar Tomar no universo templário, mas deve haver ali um mal entendido qualquer. Desde os anos 90 do século passado que se pode ler, naquelas colunas metálicas à entrada da urbe, "Tomar - Cidade Templária", com a balsa dos templários e tudo. Que acrescentou Anabela Freitas a isto, durante os seus dois mandatos? Dialogou com o Gualdim Pais? Refere-se à Festa templária, comprada em pronto a usar, em Santa Maria da Feira?
No campo das obras, avançou dois exemplos que os leitores farão o favor de apreciar devidamente. O primeiro é o Centro escolar da Linhaceira. Um verdadeiro espelho dos dois mandatos. Atrasos vários, erros e omissões no projecto, pagamentos por obras a  mais, reclamações, queixas do empreiteiro, uma triste sequência que não será exemplo para ninguém, além da nossa presidente.
A outra obra-bandeira avançada é a Várzea grande. Procurando evitar chover mais no molhado, convém ser simples. Além dos tomarenses comuns não entenderem de todo para que serve agora a Várzea grande, que ganharam eles afinal com as obras de três milhões de euros? Deixaram de sujar os sapatos, é verdade, porque o largo foi pavimentado, mais propriamente lajeado. Mas em contrapartida perderam sombras, campo da feira, lugares de estacionamento e instalações sanitárias. Não é pouca coisa.
Concluindo, não será melhor a senhora presidente, e/ou os membros da sua candidatura, procurarem desde já um bom director de comunicação, que lhes mostre o que deve e não deve ser dito para publicação? É que, pelo caminho que as coisas levam, as outras candidaturas nem vão precisar de criticar a actual maioria. Sem querer, Anabela Freitas faz o necessário, e esforça-se bastante. Parece ser mais um caso como o daquele senhor que escrevia prosa sem saber, convencido de que estava a criar poesia. Equívocos.

3 comentários:

  1. No que toca a Templarios, nao esqueçamos que a senhora câmara patrocina a criação de um priorado de pobres cavaleiros Templarios comendado pelo fervoroso militante e especialista oficioso em concessões camarárias de cafetarias e quiosques.

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    1. Só cafetarias e quiosques? a cozinha do convento já não pinga? assim acredito que seja priorado dos pobres.

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  2. No capitulo dos Templarios, temos uma Rota e uma Comenda, esqueceu a senhora da camara de assinalar!
    A Rota é a glória da Rota, a Comenda é mais um patrocinio camuflado da senhora camara ao concessionario do regime, que se arvora em Comendador dos pobres cavaleiros do templo, e que já concessiona o bar do terreiro do castelo e a coisa da varzea grande.

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