quinta-feira, 1 de julho de 2021

 


Política local/Animação cultural

MAIS UMA GAROTICE 
DE GENTE
COM FALTA DE EDUCAÇÃO

Tem início hoje à noite no Mouchão mais uma edição da série "Filipinha sempre em festa", vasto conjunto de eventos culturais com prata da casa, e outro título oficial. Sempre atento, o nosso estimado colega Tomar na rede, escreve que "Mouchão rima com animação". É verdade. E também rima com falta de educação, com destruição e com confusão.
Rima om falta de educação, porque na sequências das numerosas queixas da população, incluindo na imprensa, não se entende de todo esta insistência no erro, esta óbvia falta de educação cívica. Ou será só uma birra, do tipo "Ai eles são contra?!, pois vai ser mesmo ali!"? É o que parece. E em política, o que parece é.
Rima com destruição, pois basta olhar com atenção para a imagem do Tomar na rede, que encima também este texto, para ficar estarrecido e triste. O que o Mouchão já foi e como aquilo está agora! Até a maior parte da relva já emigrou. Ouvidos demasiado sensíveis? Medo do covid19? Excesso de maus tratos?
Rima enfim com confusão, porque não se entende de todo a fixação doentia no Mouchão, que se condena. Porque não aproveitam a "nova centralidade", uma vez que à noite não há sol? Porque não podem vedar as entradas, não é? De acordo. Mas há o ex-estádio, há a Mata dos 7 montes e há até, mesmo ao lado do Mouchão, a Várzea Pequena, que já tem o coreto como palco, e muito espaço livre sem relva no chão. Isto para não falar da Praceta Raul Lopes, da Praça de Toiros, ou mesmo do jardim do Castelo.
Quando leccionei, durante mais de 30 anos, tive por vezes dificuldade em entender cabalmente algumas crianças problemáticas. Agora, já aposentado, estou a dar-me conta que quando se trata de crianças grandes com problemas comportamentais, ainda é pior. Que espera o executivo para contratar um psicólogo e uma psiquiatra, ou vice-versa, para respeitar as quotas?
Quem nunca andou em Àfrica de arma na mão, ao serviço do governo, não tem grandes razões para vir agora queixar-se de "stress postraumático". Mas também tem direito a cuidados médicos adequados, como qualquer outro cidadão.
É assim em democracia. Quem insiste em fazer o que não deve, sujeita-se a ler o que não gosta. Que não tem nada de pessoal. Se fosse outra ou outro conterrâneo, podia até ser uma crítica ainda mais dura. Porque pago impostos para ser servido. Não para ser mal servido e prejudicado. 
Como é moda dizer-se, na sequência do condenável atentado contra o Charlie-Hebdo, sucessor do odiado Harakiri-Hebdo,  "Je suis Mouchão!" 
"Eu também sou Mouchão!!!"
Quem magoa a minha amada terra, aleija-me! 
Aqui fica este meu grito de alarme e pedido de ajuda. 
Protestem tomarenses! 
Não se deixem endrominar por adultos com comportamento de cachopos! O nosso Mouchão merece outro tratamento.

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