domingo, 11 de julho de 2021

 

Aspecto da outrora linda relva do Mouchão, após mais uma festa no local. Visite Tomar -a acidade dos novos bárbaros


Política local/Informação/Autárquicas 2021

Já que não respeitam os eleitores, 
pelo menos respeitem a verdade factual

Fortemente contestada pela calada, que a vida custa a todos e o ordenado faz falta, tal como os subsídios e outras benesses, a actual maioria autárquica socialista é combatida frontalmente e sem tréguas aqui no Tomar a dianteira 3, porque felizmente quem escreve não depende de forma alguma da eventual boa vontade do fraco poder municipal ou governamental.
Sentindo-se injustamente atacados, e confundindo divergências políticas com questões pessoais, os principais visados resvalam para aquilo que melhor sabem fazer. Caluniam, tentam aldrabar o povo, fingem ignorar, e usam os ataques descabelados como forma de defesa.
Na informação e no debate político não acontece como no futebol, onde a melhor defesa é um bom ataque. Por aqui exige-se franqueza e coragem, suficientes para contestar de igual para igual. Para responder abertamente e de forma argumentada, de maneira que cada um possa chegar a uma conclusão.
A mais recente bacorada posta a circular seria para rir, não fora o respeito devido aos concidadãos. "O gajo é sempre do contra, por isso também é contra a Festa templária", dizem os nossos brilhantes edis e os seus hagiólogos. 
É uma redonda falsidade, prezados conterrâneos maledicentes e contentes. Daquelas sem ponta por onde se lhe pegue. Tomar a dianteira 3 não é sempre do contra. Nesta altura é mesmo totalmente a favor da vossa derrota eleitoral, conforme já aqui foi dito.
Tão pouco se é contra a Festa templária ou qualquer outra, como por exemplo a Festa grande, para usar a expressão de Nini Ferreira. Apenas se discorda do actual modelo organizativo praticado pela autarquia, em que pagam todos os contribuintes, mesmo os que a elas não assistem, para que os espectadores possam entrar gratuitamente.
Noutros termos, não se aceita que o município de uma terra pobre e em acentuada decadência gaste anualmente milhões de euros em subsídios e contratos para a realização de festas e outros eventos, que até poderão dar lucro quando e se forem organizados em moldes diferentes, que tornem impossível, entre outras coisas, a descarada compra de votos.
O turismo vem servindo para tudo, até como argumento para alimentar organizações parasitas sem grande utilidade efectiva nos moldes actuais. Porque assim é, deixem-se de tretas e de ataques sem fundamento. Respondam frontalmente às acusações argumentadas que vos fazem.
Aceitem de uma vez por todas que as festas e outros eventos grandiosos, ou dão lucro ou devem ser suprimidos, se exigirem fundos camarários para sobreviver.
Da mesma forma, os turistas são naturalmente benvindos, mas se não facultam a realização de valor acrescentado, é melhor nem virem porque também incomodam. Vítima desse equívoco, a câmara encerrou o parque municipal de campismo, usando o urbanismo como pretexto. Na verdade, acabou com aquele equipamento para não ter aborrecimentos com os seus funcionários e sobretudo porque é contra o "turismo de pé descalço", os mochileiros que os nossos autarcas confundem erradamente com marginais sem recursos monetários.
E assim vamos vivendo no vale do Nabão. Mal. Cada vez pior.

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