quinta-feira, 22 de julho de 2021

 


Pandemia/Cultura/Promoção turística

E agora srª presidente-candidata ?
Continua a ser seguro assistir a eventos no Mouchão?

Confirmando as previsões, a pandemia vai alastrando no país, e o governo colocou Tomar no nível de ALERTA:
https://radiohertz.pt/tomar-coronavirus-confirma-se-indicacao-da-hertz-concelho-entra-em-alerta-e-ja-ha-medidas-restritivas-a-cumprir-constancia-entroncamento-ourem-e-torres-nova
 A partir de agora é portanto imperioso, mesmo em Tomar, respeitar um certo número de restrições, entre elas a lotação das esplanadas dos cafés e restaurantes, que será de dez pessoas máximo.
Nestas condições, ou a autarquia anula a série de eventos previstos para o Mouchão, ou insiste na evidente prevaricação. Porque não fará qualquer sentido ter só dez espectadores nos sucessivos eventos, ou apenas 10 clientes em cada esplanada, quando logo mais adiante há um espectáculo organizado e pago pela própria autarquia que não respeita a lei, permitindo a entrada de dezenas de espectadores, com bilhetes de controlo gratuitos. Daqui não há como fugir. As leis são iguais para todos. E de obediência obrigatória.
Os apoiantes da presidente-candidata, sobretudo os da tendência  sempre em festa,  em geral teimosos, até vão poder alegar que, nas novas condições, os eventos já previstos serão mais emocionantes. Haverá muita adrenalina, graças à sensação de ilegalidade, de transgressão, do perigo de poder ser contagiado, enquanto se vai ajudando a destruir o que resta do Mouchão. Parece pouco sensato, mas assim pensam alguns com influência nas hostes rosa.
A menos que, por uma vez, a maioria socialista opte pela sensatez e decida dar o braço a torcer, anulando todos os eventos já previstos, a bem da saúde pública. E da tranquilidade cidadã.
Há, é certo, os compromissos já assumidos com músicos e empresas. Dadas as circunstâncias imprevistas, uma vez que a autarquia já antes subsidiou pelo menos uma colectividade, por esta não ter podido realizar determinado evento, que tal invocar o estado de calamidade para pagar apenas 75% (ou outro montante a acordar) a todos os contratados, e anular tudo?
Ficará mais barato à autarquia, será menos cansativo para os contratados e os espectadores frustrados correrão menos perigos. Mas também haverá menos propaganda eleitoral à custa do Município. É verdade sim senhor.
Haverá bom senso suficiente para tanto? É que pode bem acontecer que, dentro de uma ou duas semanas, a situação seja bem mais dramática.

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