quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

 

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Almoço anual do PS Tomar

Informação à nabantina rosa

Em notícia de rodapé da página 4, edição de 10 de Fevereiro, Cidade de Tomar dá conta da realização do almoço anual dos socialistas locais, desta vez numa colectividade da freguesia de Paialvo. Ficamos assim a saber que compareceram à mastigação cerca de cem pessoas, mas infelizmente pouco mais. Falaram o vice-presidente e presidente da concelhia Cristóvão, e o presidente da AM Hugo Costa.
Anabela Freitas, que também é do PS, embora nem sempre pareça, não usou da palavra porquê? Não compareceu? Estava lá, mas prescindiu? Dúvida aborrecida, causada por uma notícia que afinal não informa cabalmente. Uma indicação nominal, de 3 ou 4 nomes mais conhecidos, teria bastado. Mas os jornalistas é que sabem. Ou foi-lhes indicado que não mencionassem os ausentes? Em Tomar e com esta maioria, nunca se sabe.
A intervenção de fundo, digamos assim, de Hugo Cristóvão, terá sido um compêndio de hipocrisia e falta de respeito pela verdade, o que é particularmente grave num eleito, o qual sempre poderá alegar em sua defesa que falava só para camaradas seus.
A notícia também não reproduz a intervenção completa, mas a parte citada é suficiente para ter uma ideia fundamentada sobre o orador, até por se tratar do seu estilo habitual. Eis o resumo possível:
"Referiu a sempre disponibilidade dos autarcas para receber críticas e opiniões" "até porque a melhoria da comunicação, desde logo com os militantes e simpatizantes, que podem e devem ser veículo de informação, é a melhor forma de desfazer ideias erradas, notícias falsas, dúvidas, e também muita desinformação que é colocada a circular por alguns da oposição, ou pelos seus agentes, desde logo a partir das redes sociais."
Para não alongar demasiado, naquela lógica segundo a qual "não vale a pena gastar  muita cera com ruins defuntos", pergunta-se: Além de assim tentar intrujar os seus camaradas e outros leitores, o eleito Cristóvão pretende enganar quem? A si próprio?
Se realmente há, como disse, notícias falsas, ideias erradas, dúvidas e  muita desinformação veiculada pela oposição e seus agentes, o que impede, a ele e à Câmara, de esclarecer? Ao abrigo do direito de resposta, nenhum suporte informativo poderia recusar a respectiva publicação. Mas é muito mais fácil e rápido mentir para enganar as pessoas, não é?


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