Acampamento cigano, algures em Portugal

O problema da comunidade cigana em Tomar

Um excelente programa de trabalho

A notícia está no Tomar na rede e só não publico o link respectivo porque é muito difícil aceder aquele site e usar as funcionalidades usuais, porque o mesmo bloqueia com muita frequência, tornando o computador muito mais lento, se calhar porque há algum virus no meu computador. Vou mandar formatar e depois logo veremos.

O título da tal notícia dispensa mais esclarecimentos: "Entroncamento: Polícia detém homem com droga e um arsenal, durante operação Stop". Posteriormente, em 08 de Fevereiro de 2023, às 21H44, foi publicado um comentário, subscrito por André Pascoal, um dos membros do clã do falecido patriarca Pascoal. Eis o comentário, com a ortografia de origem: "Deichem os ciganes em pas!" 

Aceitando que o comentário seja mesmo do tal André, louve-se antes de mais a coragem do comentador, que nos permite ficar a conhecer a opinião de um membro de uma comunidade pouco conversadora com estranhos, mas tenha-se em conta igualmente o carácter imperativo do comentário. Uma ordem, praticamente. Mas aquele "deixem os ciganos em paz!" pode apesar disso ser o início de um excelente programa de trabalho.

Basta que as entidades implicadas aceitem o repto -deixar os ciganos em paz- mas exijam reciprocidade. Porque, mostra a experiência, tanto em Portugal com no estrangeiro, regra geral as autoridades deixam os ciganos em paz. Os ciganos é que infelizmente nem sempre deixam as outras pessoas em paz. Se calhar sem intencionalidade, mas a verdade é que as comunidades calé ou caló ou manouche ou rom, têm em geral uma paz ruidosa, tumultuosa, incomodativa, pouco respeitadora dos direitos alheios. Há excepções, felizmente. Mas são isso mesmo -excepções.

Conviria por isso, no âmbito do tal programa de trabalho "deixem os ciganos em paz", que todos os implicados na busca de soluções para o problema lembrassem sempre que é necessária reciprocidade, para que as coisas funcionem a contento de todos. Os ciganos serão deixados em paz sempre e quando conseguirem deixar os outros cidadãos em paz, adaptando-se aos costumes locais. Não vamos de forma alguma adoptar a cínica doutrina de Putin, ao afirmar que "a guerra na Ucrânia acaba, quando os Estados Unidos deixarem de atacar a Rússia".

Afinal são os Estados Unidos que estão a atacar a Rússia, ou foi Putin que mandou invadir a Ucrânia, um país soberano?