sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

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Vida local - Comentadores

Sacudir os ferros do Ferreira

Em 2015, numa golpada inesperada que ainda continua por explicar, Rui Serrano e Luís Ferreira, os dois melhores políticos do PS-Tomar naquela altura, foram forçados a deixar a autarquia. Posto que nunca até hoje aceitaram esclarecer o assunto, concluí que estavam retirados.
Acabo de verificar que me enganei quanto ao Luís Ferreira. Conquanto insista em não se explicar sobre a sua expulsão da Câmara, o que seria extremamente útil para perceber melhor como estamos, parece aproveitar para montar no cavalo de quando em vez e vir cravar uns ferros nos animais disponíveis na arena tomarense.
Trouxeram hoje ao meu conhecimento uns comentários no Facebook, que antes de mais denotam falta de educação e de boas maneiras. Todos sabem que a minha casa é o Tomar a dianteira 3 -onde também há comentários- e não tenho culpa alguma que coloquem as minhas crónicas no Facebook, que não frequento.
O comentários em causa são tão reles, que nem responderia, não fora a consideração que mantenho pelo seu autor, apesar de tudo.
Se bem percebi, confundi tudo, demonstrei ignorância e menti. Vamos lá então procurar esclarecer o assunto. Percebo a irritação do Luís. Foi dele a ideia de instalar o Bairro calé onde está. Entende-se portanto que procure ficar bem na fotografia. Antes de mais, essa das forças policiais terem a obrigação de intervir sempre que haja alguma alteração da ordem pública, seja onde for, é conversa de político mal acomodado.
A GNR é uma força militar e os seus integrantes funcionam sempre em regime de missão, respeitando a cadeia de comando. Não faz parte da missão da GNR patrulhar ou exercer a sua autoridade na área urbana. Se fosse como Ferreira apregoa, caberia perguntar: Então porque não intervêm quando há barulho, o que é frequente? Porque têm ordens nesse sentido? Não faz sentido.
A outra questão é a dos habitantes vizinhos, que segundo Ferreira não existem. Por conseguinte, na óptica dele todos aqueles prédios do outro lado da linha, simplesmente ou não estão lá, ou não mora lá ninguém. Bairro fantasma em Tomar. Porque não instalam lá algumas famílias calé? Os Fragosos estão mesmo ao lado.
Resta o caso dos ciganos da quinta de Santo André que, segundo parece, não eram 14 mas 80. Tudo depende naturalmente da época a que nos referimos. Eu falei e falo da quinta de Santa André quando aínda lá havia a taberna do Eduardo e apareceram os primeiros ciganos. O resto é música, que cada um toca à sua maneira, sobretudo quando até já se foi músico profissional.
Para ler mais sobre este e outros assuntos, façam o favor de ler e comentar em Tomar a  dianteira 3, que eu não frequento o Facebook. Mandam para lá os meus escritos, tal como editaram o meu perfil, tudo coisas que não posso evitar, no quadro da liberdade de expressão. Mas eu escrevo e respondo é no Tomar a dianteira 3.



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