quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023


Em Nova Orleans, nos Estados Unidos, não há violas atrás dos enterros, mas há música e dança. Cada terra com seus usos.

Política local

Após o carnaval privado, as medalhas oficiais

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Viu-se durante o cortejo de ontem. Nem uma piada, nem uma reclamação, nem um dichote. Tudo perfeitamente ordeiro, num regime autoritário, arrogante e autista. É ir comendo e  calando, antes que se acabe a gamela. Com ordem e sossego, como no tempo do Botas. Senão levam tautau!
Agora segue-se a ponderada seleção dos tomarenses a condecorar no 1º de Março, os quais dentro de alguns anos tudo farão para que se esqueça tal cerimónia. Como vem acontecendo com os condecorados no 10 de Junho no Terreiro do Paço. É sempre assim, na roda da vida. Hoje em cima, amanhã em baixo.
Na questão do provedor do munícipe, apareceu um pormenor engraçado. O mediotejo.net, um jornal digital regional, (ver link), feito por profissionais competentes, abordou o assunto da votação no executivo de forma exaustiva e séria. Mas na respectiva apresentação, nos Destaques da semana, houve malandrice e saiu um texto malicioso. Ora veja:

"À terceira foi de vez.  Depois da votação ter ficado empatada por duas vezes, na última reunião de Câmara o nome de José Pereira foi aprovado pela maioria socialista: será o primeiro Provedor do Munícipe do Concelho de Tomar."

Será mesmo? À cautela, não será melhor aguardar o resultado da votação na Assembleia Municipal, para depois deitar foguetes? Há em Tomar um velho provérbio, a advertir que em geral "Cadelas apressadas parem cachorros cegos". Uma coisa é certa. Nesta altura do campeonato, após 10 anos de governação socialista em Tomar, um provedor do munícipe (seja ele quem for) faz tanta falta como uma viola a tocar atrás de um enterro. Ou um impermeável para abrigar o Gualdim.

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