segunda-feira, 19 de setembro de 2022




Modelos de torniquete veda-acesso. O mais simples e mais barato, com leitura de cartões ou recebimento de moedas, tem o inconveniente de permitir que saltem por cima, o que implica a presença constante de pessoal de vigilância.


Uma originalidade tomarense

Visite Tomar!
Eventos gratuitos!
Desejos fortuitos?
Só paga pra despejar!


Parece anedota, mas é a realidade:
https://radiohertz.pt/tomar-casas-de-banho-da-varzea-grande-terao-utilizacao-paga-camara-so-ira-abrir-estruturas-quando-estiver-garantido-um-moedeiro/

A maioria autárquica socialista resolveu pôr em prática uma política que se julga única no país. Propor ao longo do ano dezenas e dezenas de eventos gratuitos, a título de promoção turística e animação cultural, mas fixar uma tarifa para a utilização de sanitários públicos. Assim do tipo "Assista à borla! Só paga para se aliviar!"

Lendo a notícia com atenção, confirma-se o que aqui foi escrito antes, sobre a gestão de recursos humanos da autarquia. Não há funcionários municipais para assegurar o funcionamento dos sanitários públicos, ou há, mas recusam fazer esse serviço, que consideram degradante.
 
O que força a autarquia a recorrer a privados, como já acontece com os jardins. O problema é que esse serviço custa caro, porque exige muita mão de obra, de tal forma que, como notou a srª presidente, se cria uma situação bicuda: uma tarifa de 20 cêntimos é insuficiente para uma exploração equilibrada, mas 50 cêntimos é um exagero. Vamos ter portanto, pensa quem escreve, sanitários a 30 ou 40 cêntimos por pessoa, com espectáculos gratuitos para compensar. É o mundo às avessas!
A argumentação segundo a qual só vão abrir os sanitários da Várzea grande depois de encontrarem e instalarem um moedeiro, parece uma desculpa de mau pagador. Há pelo país fora sanitários pagos, com barreiras à entrada, geralmente vedações tubulares metálicas, em aço inoxidável, e portões tipo torniquete, que só funcionam introduzindo a moeda respectiva. Basta ir à estação da CP do Porto-Campanhã, por exemplo, para ver como é.


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