O projecto dito de requalificação da Várzea Grande, que não é propriamente uma obra-prima, como já aqui procurei demonstrar, sendo também uma iniciativa prematura, nos moldes em que é proposto, tem no entanto uma virtude. Involuntária, é certo, mas mesmo assim uma virtude. Mostra inequivocamente que os tomarenses pararam algures no tempo, lá para trás, não logrando acompanhar a actualidade. É muito triste, é altamente preocupante, mas é o que temos.
Apesar de ser um assunto em debate público por 15 dias, quem se interessa pela referida proposta? Além de Tomar a dianteira 3, que já lhe dedicou vários escritos críticos, há também a CDU, que vai levar a efeito a segunda tertúlia sobre a questão no próximo dia 13. Além disto, que é pouquíssimo, a informação local noticiou o facto, como maior ou menor destaque, havendo também os comentários infelizmente anónimos do nosso colega Tomar na rede. Uma verdadeira miséria cívica. Visto de longe dá à cidade um ar de quase cemitério de vivos.
Na maior parte das cidades, tal situação seria uma preocupante anomalia. Algo estaria mal, a prenunciar um futuro negro. Em Tomar, porém, é a comum e longa normalidade. Que só sobressai desta vez como fenómeno negativo, por estarmos em ano eleitoral. O que não parece motivar e muito menos preocupar as várias formações e os vários candidatos já conhecidos. PSD, CDS, IpT, PS e BE, bem como os respectivos candidatos, excluindo obviamente a senhora presidente, mantêm sobre o projecto proposto para a Várzea Grande o silêncio das carpas e outros peixes. Mas as carpas e outros peixes não votam, não vivem da política nem dependem dos votos alheios. Por conseguinte, em Outubro próximo, que ninguém se admire se houver resultados algo estrambólicos. Pelo caminho que as coisas levam, parece haver cada vez mais cidadãos com posição idêntica à daquele patrício que, interrogado pela reportagem da SIC, indagando da sua posição sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, respondeu lesto -"Eu quero lá saber disso prálguma coisa!"
Apesar de ser um assunto em debate público por 15 dias, quem se interessa pela referida proposta? Além de Tomar a dianteira 3, que já lhe dedicou vários escritos críticos, há também a CDU, que vai levar a efeito a segunda tertúlia sobre a questão no próximo dia 13. Além disto, que é pouquíssimo, a informação local noticiou o facto, como maior ou menor destaque, havendo também os comentários infelizmente anónimos do nosso colega Tomar na rede. Uma verdadeira miséria cívica. Visto de longe dá à cidade um ar de quase cemitério de vivos.
Na maior parte das cidades, tal situação seria uma preocupante anomalia. Algo estaria mal, a prenunciar um futuro negro. Em Tomar, porém, é a comum e longa normalidade. Que só sobressai desta vez como fenómeno negativo, por estarmos em ano eleitoral. O que não parece motivar e muito menos preocupar as várias formações e os vários candidatos já conhecidos. PSD, CDS, IpT, PS e BE, bem como os respectivos candidatos, excluindo obviamente a senhora presidente, mantêm sobre o projecto proposto para a Várzea Grande o silêncio das carpas e outros peixes. Mas as carpas e outros peixes não votam, não vivem da política nem dependem dos votos alheios. Por conseguinte, em Outubro próximo, que ninguém se admire se houver resultados algo estrambólicos. Pelo caminho que as coisas levam, parece haver cada vez mais cidadãos com posição idêntica à daquele patrício que, interrogado pela reportagem da SIC, indagando da sua posição sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, respondeu lesto -"Eu quero lá saber disso prálguma coisa!"
Pelo já visto, é o que está a acontecer em relação ao arranjo da Várzea Grande. Está mal!
Sem comentários:
Enviar um comentário