sábado, 6 de agosto de 2022


Festa dos tabuleiros

Outros tempos, outras modas, outras manias

Depois do Mouchão degradado, a Várzea grande cimentada. Estava eu (pobre bruto) convencido que, pelo menos  na organização da Festa grande da minha amada terra, ia imperar o bom senso. Que não iam repetir os erros daqueles metecos que, lá por terem ganho umas eleições com menos de 8 mil votos, numa terra de 33 mil eleitores, se julgam donos e senhores disto tudo, e que resolveram degradar o Mouchão com uma série de eventos pouco adequados para espaços relvados. Puro engano.

Segundo o Tomar na rede de 06/08/2022, já está resolvido. Todos os arraiais e outros eventos da Festa dos tabuleiros, (excepto o cortejo e a tradicional corrida de toiros, espero eu, mas nunca se sabe), vão ter lugar na Várzea grande. Mas porquê, santo Deus? Para justificar os três milhões gastos? Não justificam nada. Já antes era possível fazer alí espectáculos, levantar palcos monumentais, e até -imagine-se!- fazer a feira anual durante séculos.

Enquanto isto, a Mata dos 7 montes, com um amplo espaço onde  em tempos idos se realizaram tantos espectáculos da Festa dos Tabuleiros, (recordo-me do grande Carlos do Carmo ali ter dito, perante uma vasta assistência, em pleno palco e durante um espectáculo no tempo da outra senhora, "sou comunista e não me escondo"), vai servir só para a exposição dos tabuleiros. Ou nem isso, porque o buxo do jardim está meio seco, por falta de rega, e dá mau aspecto?

Correndo o risco de me chamarem chato, ou outros mimos ainda mais puxados, ouso pedir ao mordomo Formiga que com os seus colaboradores mais próximos dêem uma volta pela Cerca, antes da decisão final. Não é preciso ir muito longe. Basta percorrer o jardim, o terreiro, o parque infantil e o parque de merendas do lado sul. Há ali tudo. Está vedado, tem espaço com fartura, instalações sanitárias, contentores, água e arvoredo. Que mais queremos?

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