Como vai ser em 2025?
Um contraste bizarro
Fonte credível confidenciou a Tomar a dianteira que a actual líder laranja local anda toda entusiasmada com a hipótese de voltar a ser cabeça de lista do partido em 2025. É o seu direito, bem entendido. Mas apoiada em quê? Na sua ambição?
A sua acção como oposição à actual maioria PS é o que está à vista de todos os eleitores mais atentos, com grande tristeza para muitos deles. Que não entendem em que se baseia a respeitável senhora para manter semelhante orientação. Se antes era para seguir a linha moderada definida por Rui Rio para todo o país, agora é para seguir o quê?
O novo líder do PSD, Montenegro, parece para já bem mais aguerrido, e com princípios bastante mais acutilantes que os do seu antecessor, sobretudo em relação ao PS, que em 2015 não olhou a meios para alcançar os seus objectivos, não respeitando, como até então sempre sucedera, os resultados eleitorais. E acusando depois o governo Passos Coelho, de tudo e mais alguma coisa. Porquê então tanta colaboração objectiva a nível local?
Nesta nova situação, nota-se um contraste bizarro. Não se vê em que se apoia a líder local laranja para rejeitar a mudança, continuando a praticar a continuidade, face ao evidente desdém de Anabela Freitas, consciente de que não poderá voltar a candidatar-se, não adiantando por isso ser macia com os laranjas. Quem vier a seguir que se amanhe como puder, pensará a senhora presidente.
Mostrando que a situação eleitoral local é bem mais complexa do que parece, não se vislumbrando facilidades para nenhum dos dois grandes em 2025, aí estão os resultados oficiais registados ultimamente. Se nas autárquicas de 2013 o PS ganhou com uma margem de 272 votos em relação ao PSD, oito anos mais tarde conseguiu aumentar essa margem para 333 votos. Ou seja, em vez de recuperar terreno na oposição, os laranjas acabaram por perder mais 61 votos, ao cabo de dois mandatos. Querem melhor prova de que erraram politicamente?
Mais grave ainda, as legislativas seguintes vieram mostrar o fosso entre os dois grandes partidos locais. De menos 333 votos, o PSD local passou a um fosso enorme de menos 2.883. A demonstrar que, se a nível local a política macia e aconchegante não resulta, uma vez que os votos são cada vez menos a cada consulta, no âmbito da política nacional é o desastre total. E de desastre em desastre, que espera a líder local para dar lugar a quem tenha mais hipóteses de inverter a tendência? Aguarda o quê, que milagre, para provocar eleições internas locais, retirando-se para a sua querida freguesia, onde consta que até tem feito bom trabalho? Na política, a obstinação birrenta raramente resulta. E o concelho vai continuando a perder população. A encolher. A definhar.
É porém claro que os eleitos locais não tem nada a ver com o assunto. Ou terão, mas não lhes convém assumir?
EXPLICAÇÃO SUPLEMENTAR
Conforme se pode ver na foto inicial, a líder laranja local integrou a campanha de Luís Boavida, cujo lema era "Acreditar em Tomar". Acontece que os cartazes de Luís Montenegro espalhado pelo país referem unicamente "ACREDITAR" e 2026. Parece haver portanto uma forte ligação Montenegro-Campanha de Luís Boavida. Entretanto a eleita Ferromau já mudou de opção, como parece? Não mudou coisa nenhuma? Então porquê a política demasiado consensual a nível local? "Quem tem calos não se deve meter em apertos". Ou, como no caso, "Quem tem telhados de vidro, pode acordar com algo partido."
" O PSD de Derrota em Derrota até á Vitória Final "
ResponderEliminarÉ o que pensará a senhora putativa candidata mas estão todos enganados !
A concelhia ,a distrital e a nacional ,POR FAVOR MUDEM agulha enquanto é TEMPO !!!