"O milagre seria o crescimento económico. Por isso é assustador ver a política do Governo estar centrada em atividades não produtivas. Não se olha para as empresas nem para os trabalhadores. Olha-se para os funcionários e os pensionistas. O problema é a falta de capital. Devia facilitar-se, reduzindo regulamentos e criar condições para aumentar a confiança das empresas. A primeira coisa a fazer é calar as posições extremistas dos que apoiam o Governo."
João César das Neves, professor catedrático de economia da Universidade Católica e comentador político, em entrevista ao Expresso on line, 01/11/2016
Sabe-se que César das Neves é um extremista, do grupo dos não perigosos. Saindo da usual narrativa de extrema-esquerda, mascarada de senso comum, César da Neves é afinal um professor de economia preocupado com o seu país e que tem a coragem de assumir publicamente a sua ideologia. É um homem de direita, que logicamente defende a iniciativa privada e o liberalismo, opondo-se portanto ao evidente aumento do peso do estado, por causa dos também evidentes prejuízos que causa.
Não é o momento nem o local para aprofundar esta matéria, de resto demasiado árida para a paisagem tomarense. Se aqui a trouxe foi apenas para dar a conhecer uma das respostas do professor no âmbito da entrevista ao Expresso on line.
Faça o favor de substituir na citação acima "Governo" por "Câmara". Já está? Já efectuou as duas substituições, uma na segunda linha, outra no final do texto? Pois aí tem, quanto a mim que não me considero de direita, a exacta situação tomarense actual. E a explicação para a cada vez mais acentuada redução da população. Mais comentários para quê?
anfrarebelo@gmail.com
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