Acolhimento turístico
Uma ocorrência lamentável
reclamação café brasinha — Resultados da pesquisa | Facebook
A ocorrência está no Facebook, (link supra) a mostrar mais uma vez que em Tomar o acolhimento turístico deixa muito a desejar, por falta de equipamentos adequados e de outras coisas. Educação, hospitalidade, por exemplo. Relata o visitante, Mário Calado de seu nome, que assistiu ao evento organizado pelo Mirante no Cine-teatro, e saiu com vontade de urinar.
Dado que já era tarde, estava quase tudo fechado, o que o levou a dirigir-se para a sua viatura. Quando passava na Rua dos Arcos, reparou que havia um estabelecimento aberto, pelo que resolveu entrar e pedir um café, para depois utilizar as instalações sanitárias. Foi mal recebido pelo empregado de serviço, que lhe forneceu o café com visível má vontade e cobrou um euro, acabando por lhe negar o WC, com a alegação de que era só para clientes. Pelos vistos, quem só toma só café não é cliente...
O visitante relata que ainda pensou em chamar a polícia, mas depois veio-se embora para não perder tempo. No caminho encontrou outro visitante, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, com a mesma necessidade de se aliviar, o que acabou por acontecer numa gasolineira próxima.
Os leitores habituais pensarão decerto para consigo, que são coisas que acontecem, que os dois visitantes tiveram pouca sorte, e por aí adiante. Lamento, mas o problema é mais amplo e mais grave. É certo que a Câmara nada tem a ver com empregados mal educados. Mas é responsável pela gritante falta de instalações sanitárias na cidade, bem como pela indispensável sinalética no interior do cine-teatro municipal, na origem do problema.
Os dois visitantes vinham de lá, e se resolveram aliviar-se cá fora, foi porque não conseguiram encontrar facilmente os sanitários do cine-teatro. É mais um velho problema local. Quem conhece as instalações, sabe bem que os WCs são convenientes, conquanto não muito grandes, mas não estão indicados capazmente. Quem vem de fora tem de andar a perguntar, o que é incómodo, ou então guardar para melhor oportunidade, quando tal é possível.
No seu relato triste e conformado, Mário Calado explica que em conversa com o presidente de Vila Franca de Xira, este se lastimou que lá a situação é quase a mesma. Será. Mas Vila Franca de Xira não tem nenhum monumento Património da Humanidade, nem anda a promover uma cidade carecida de estruturas de acolhimento, que por isso só pode receber mal.
Agora quero imaginar o que será na festa dos tabuleiros, mas voltando ao assunto eu gosto de chamar os bois pelos nomes, nome do café, hora, nome do empregado, porque em Tomar tambêm há gente que não se identifica com casos destes e deixa de frequentar o estabelecimento, ou até avisar o proprietário, se for caso disso, quanto ao Sr. pedia o talão do café e se não queria pedir o livro de reclamações, poderia fazê-lo on-line, assim sim a situação ficava oficialmente registada.
ResponderEliminarAmigo Carlos. Eu também gosto das coisas sempre muito clarinhas. No caso, basta clicar no link do início da crónica. Está lá tudo, bem explicado pela própria vítima.
EliminarEu tentei váris vezes, mas a página está indisponivel, porque será?
EliminarManda-me um mail para anfrarebelo@gmail.com que eu tentarei enviar directamente. Também podes procurar no Face com aquela referência.
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