quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

 

Imagem Rádio Hertz, com o nosso obrigado

Poder local - eleitos - maneiras de estar

A autoritária fantasia socialista 
e a triste realidade tomarense

É agora mais conhecida a política socialista em Tomar. Sobretudo após a recente reconquista da maioria absoluta. Arrogância, sectarismo, alergia à crítica, rigidez, intransigência, megalomania, ódios de estimação, represálias,  subsídios e festarolas com força. Tudo isto numa pequena urbe praticamente sem opinião publicada. Todos os órgãos informativos locais, salvo dois, são apenas e só a voz da actual maioria PS. Venderam-se. Por necessidade. Para manter os empregos, dizem. Uma terra de macambúzios conformados e calados, opinam visitantes mais observadores, de forma resguardada.
Poderão alegar os eleitos visados, directamente ou via avençados, que se trata apenas de inveja, que vai tudo muito bem, e que foram votados  por uma  confortável maioria.
Quanto à inveja, estamos conversados, e os invejosos são realmente bem conhecidos. Intolerantes, não gostam de ver os outros bem. O que os leva a tentar retaliar. O tal sectarismo. 
Segue-se que a alegada maioria confortável, são na verdade menos de nove mil votos, o que corresponde a 25% dos eleitores inscritos. Convenhamos que, como maioria confortável, há muito melhor. Digamos que se trata da maioria que foi possível conseguir, da maneira que se sabe, e que não é nada brilhante, uma vez que quase 50% dos eleitores nem foram às urnas. Porque terá sido? Excesso de contentamento? Ou porque a escolha era do tipo entre a peste e a cólera?
A concluir, há a tal afirmação de que vai tudo muito bem, que os factos demonstram ser falsa. As aparências podem iludir, sobretudo os menos cautos. Mas quando se vai a ver, de forma mais detalhada...
De acordo com dados oficiais do MAI, nos terríveis anos do agora odiado Paiva (que foi eleito com 15 mil votos, quase o dobro da actual maioria) e sucessores laranja, entre 2001 e 2013, o concelho de Tomar perdeu 2020 eleitores inscritos, em 12 anos. O que dá uma perda  anual média de 170 eleitores inscritos.
Durante os dois mandatos socialistas, entre 2013 e 2021, o concelho de Tomar perdeu 3.418 eleitores inscritos em 8 anos, ou seja uma perda média anual de 428 eleitores inscritos. 
Têm portanto razão os socialistas locais. Vai tudo muito bem, e estes números oficiais mostram que a situação melhorou muito. Tanto que os 428 tomarenses que anualmente e nos últimos dois mandatos fizeram as malas, terão decerto sido movidos por excesso de satisfação. Foram-se embora sobretudo para não chorarem de alegria, perante tanto prazer de viver, numa terra em franco progresso. 
Cada vez somos menos. Vai-se assim cumprindo o conhecido axioma científico "cada espécie, incluindo a humana, ou se vai adaptando ou vai desaparecendo". E já só temos tomarenses "administrativos". Desde há mais de três décadas que deixou de haver maternidade em Tomar.
Para concluir, uma quadra do popular poeta António Aleixo, em Este livro que vos deixo. Apenas para amenizar:
Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer

Quem diz homens, diz mulheres... ou assim assim.

1 comentário:

  1. Dois dedos em riste !!!
    Três (re) colhidos !!!
    Quererá dizer o quê ???

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